O Portimonense perdeu, esta tarde, por 2-1, em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, numa partida em que os algarvios até começaram a vencer. O forte vento que se fez sentir no Estádio dos Arcos ajudou no desfecho final da partida.
O Portimonense entrou melhor no jogo e, logo aos 2 minutos, Tabata bateu um livre para a área e Vaz Tê, de cabeça, desviou, mas ao lado do poste da baliza de Kieszek.
A equipa algarvia, que jogou na primeira parte com o vento pelas costas, chegou mesmo à vantagem ao minuto 6, num lance que voltou a ter os mesmos protagonistas: Tabata e Vaz Tê.
O extremo brasileiro conduziu um contra-ataque, rematou forte, mas a bola sofreu um desvio pela linha de fundo. Tabata encarregou-se de bater o canto e a bola saiu direitinha para a cabeça de Vaz Tê que, na pequena área, fez o 0-1.
Só aos 13 minutos, o Rio Ave respondeu à forte entrada do Portimonense, também de bola parada. Nuno Santos cruzou para a área e Dener, com um corte defeituoso, colocou a bola à disposição de Gelson Dala, solto ao segundo poste. No entanto, o remate do angolano saiu muito por alto.
Aos 19′, Paulo Sérgio foi obrigado a mexer na equipa. Dener lesionou-se e Rômulo entrou para o seu lugar.
Na segunda vez que o Rio Ave chegou com perigo à área do Portimonense, marcou. Gelson Dala, solto pela direita, cruzou para a área, Taremi falhou a emenda, mas a bola manteve-se na posse dos vila-condenses. Na insistência, houve novo cruzamento para Taremi e Jadson, que saltou com o avançado iraniano, acabou por tocar com o braço na bola.
O árbitro Rui Costa, depois de consultar o VAR, apontou para a marca de pénalti que só foi batido e convertido, por Taremi, 8 minutos após o lance.
A dupla Tabata e Vaz Tê não ficou contente com o empate e quase voltava a dar vantagem aos algarvios num lance tirado a “papel químico” do golo. Canto da direita bem batido, mas desta vez o avançado alvinegro cabeceou ligeiramente por cima da barra.
Já nos descontos, nova oportunidade soberana para o Portimonense regressar à vantagem. Canto, desta vez da direita, batido por Lucas Fernandes, Kieszek socou para os pés de Rômulo, mas Aderlan Santos cortou o remate do médio em cima da linha. A bola ainda sobrou novamente para Lucas Fernandes, mas o remate foi defendido junto ao poste pelo guardião polaco.
Na segunda parte, o Portimonense “encolheu-se”, também empurrado pelo vento, mas o Rio Ave, que tinha maior domínio territorial, raramente conseguiu chegar com efetivo perigo à baliza de Gonda.
Aos 78′, Paulo Sérgio mexeu na equipa, fazendo entrar Bruno Costa e Mohanad Ali, para os lugares de Lucas Fernandes e Ricardo Vaz Tê.
O Portimonense melhorou com as mexidas, mas o Rio Ave é que acabou por chegar ao golo, ao minuto 90, num lance em que o vento teve um importante contributo. Filipe Augusto bateu um canto da direita e Gonda foi traído pela trajetória da bola, que entrou diretamente na baliza.
Com esta derrota, o Portimonense mantém-se com 27 pontos, 3 abaixo da linha de água.
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