O Algarve foi distinguido em dose dupla na 8ª edição do Prémio Archiprix Portugal 2020 – Prémio Nacional para o Ensino de Arquitetura, Arquitetura Paisagista e Urbanismo, arrecadando um prémio e uma menção honrosa.
A cerimónia de entrega de prémios realizou-se no passado dia 4 de Julho, em Porto Brandão, Almada.
Pedro Brito ganhou um prémio com o seu trabalho “Vila da Fuzeta, Entre o mar e a terra. Revelar Arquiteturas, Percursos e Horizontes Lagunares”.
Como explica o autor, esta dissertação «reflete sobre o território, o urbanismo e a arquitetura da vila simultaneamente tão excecional e em risco. Sensível e potente, este lugar nasce e desenvolve-se numa dependência vital de um profundo conhecimento das dinâmicas e recursos existentes no território onde se encontra intermitentemente o melhor de dois meios – o mar e a terra. Uma fronteira que ganha espessura e desenha o sistema lagunar da ria Formosa».
«Este trabalho propõe um outro olhar, multidisciplinar, sobre como pensar e projetar o futuro de um modo mais informado e em continuidade com os valores fundacionais do lugar, numa perspetiva de sustentabilidade e economia de recursos», acrescenta.
Já Filipa Rabaça, do curso de Arquitectura Paisagista da Universidade do Algarve, ganhou uma menção especial com os seus “Contributos para o inventário de Jardins Históricos no Algarve: Faro”.
Orientada pela docente Sónia Talhé Azambuja, a dissertação focou-se no tema “Contributos para o inventário de Jardins Históricos no Algarve: Faro”.
Do coletivo de 24 finalistas foi distinguido um trabalho vencedor, duas menções especiais e oito menções honrosas, que têm assegurada a presença no Anuário Archiprix Portugal 2020. Este prémio anual reconhece a excelência do ensino e premeia o conjunto aluno/orientador/instituição de ensino.
Além da entrega dos prémios, foi inaugurada a exposição dos trabalhos finalistas do Prémio Archiprix Portugal 2020, e também decorreu o lançamento do anuário Archiprix onde estão incluídos os respetivos trabalhos.
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