Primeiro crematório do Algarve já está a funcionar em Albufeira

Equipamento tem capacidade para fazer 10 a 12 cremações por dia

O Crematório de Albufeira, o primeiro do Algarve, já está em funcionamento. Este equipamento, situado no espaço contíguo ao atual cemitério de Vale Pedras (Cemitério Novo), está operacional desde dia 19.

Paula Ganhão, sócia-gerente da Cremal – Crematórios do Algarve, empresa responsável pelo crematório, disse ao Sul Informação que a entrada na fase operacional aconteceu depois de cerca de dois meses de testes, «iniciados a 13 de Janeiro».

Neste momento, o equipamento «está a funcionar normalmente. Temos capacidade para fazer 10 a 12 cremações diárias. Temos dois fornos crematórios e um pirolítico», este último usado para queimar resíduos de funerais e de cemitérios, mas que «também pode ser usado para cremar animais».

A abertura do primeiro crematório do Algarve acontece «numa fase particularmente difícil, onde pontificam questões que se prendem com a saúde pública e que implicam uma grande determinação por parte de todos em manter uma certa normalidade», motivadas pela pandemia de Covid-19, resume a Cremal.

Afinal, e apesar de apenas haver um óbito a lamentar no Algarve, devido a esta doença, as orientações das autoridades de saúde determinam que quem morrer de Covid-19 deverá ser cremado.

Antes da abertura deste crematório, os algarvios «tinham de ir a Ferreira do Alentejo, a Setúbal ou à Quinta do Conde (Sesimbra), com os transtornos que isso acarretava». Ou seja, «já existia essa necessidade, que agora é mais premente».

«Esta mudança veio corporizar uma necessidade premente para a região algarvia e Baixo Alentejo de criar mais respostas aos óbitos que ocorrem, o que permitirá aproveitar todas as capacidades que a Cremal dispõe através dos seus fornos crematórios, ambientalmente sustentáveis, e assentes num projeto de arquitetura muito versátil, com capacidade para mais de duas mil cremações por ano», revelou.

Neste momento, parte das valências do Crematório de Albufeira, como a Capela Ecuménica ou outros espaços destinados ao público, não estão a ser usadas, devido às fortes restrições impostas pela declaração do estado de emergência.

«Todas as cremações que fizemos até agora têm sido sem acompanhamento dos familiares. Tem de ser assim», revelou Paula Ganhão.

Pela mesma razão, não estão a ser feitos atendimentos presenciais, sendo os únicos contactos deste tipo os que ocorrem com as diversas Agências Funerárias, salvaguardando sempre todas as medidas de proteção, tanto para os seus colaboradores, como para quem tem contacto com os mesmos».

Quem quiser entrar em contacto com a empresa poderá fazê-lo através do número 967 747 778 ou do email [email protected].

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