Lagoenses reciclaram mais do que nunca em 2019

Presidente da Câmara de Lagoa olha para os números obtidos «com grande satisfação»

Os lagoenses reciclaram como nunca em 2019. Os valores da recolha seletiva de resíduos neste concelho atingiram valores recorde no ano passado, enquanto o volume de lixo indiferenciado recolhido baixou.

No que toca à reciclagem, foram recolhidos 2760 toneladas, uma quantidade que corresponde a 14% do total recolhido, quando no ano antes representara 12,4%.

Paralelamente, a recolha dos resíduos urbanos indiferenciados diminuiu cerca 1,6%. «Ou seja, enquanto em 2018 os serviços da Câmara de Lagoa recolheram 17.248 toneladas de lixo não diferenciado, em 2019 o valor desceu para 17.005 toneladas, o que corresponde a menos 243 toneladas de resíduos. Assim, percentualmente, o valor do lixo indiferenciado desceu de 87,6 % do total de lixo recolhido em 2018 para 86% em 2019», segundo a Câmara de Lagoa.

«É com grande satisfação que verificamos um aumento contínuo na recolha seletiva, acompanhada de redução na recolha de forma indiferenciada. Interpretamos estes números como um sinal claro de que os investimentos realizados pelo município de Lagoa, nos últimos anos, para aumentar o número de “ilhas Ecológicas” e de ecopontos de superfície (através da Algar), tem dado os seus frutos», considerou Luís Encarnação, presidente da Câmara de Lagoa.

«Ainda há um longo caminho a percorrer até atingirmos as metas europeias para a recolha seletiva. Mas, com a aposta na sensibilização da população, com uma recolha mais eficiente por parte da Algar, com a continuação do reforço do número de equipamentos de deposição seletiva, e ainda com a futura introdução da recolha seletiva dos “bioresíduos”, acreditamos que vamos conseguir aumentar ainda mais, a percentagem de lixo diferenciado no concelho de Lagoa», acrescentou.

A autarquia de Lagoa fez, igualmente, questão de frisar que a redução da quantidade de resíduos que vão para o aterro «contribui significativamente para a sustentabilidade ambiental e ecológica, mas está também associada à sustentabilidade económica, já que faz baixar os elevados custos que esse tipo de deposição acarreta».

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