Ocupação dos hotéis do Algarve e volume de negócios subiram em 2019

Hoteleiros perspetivam que 2020 seja um ano ainda melhor para o turismo

Em 2019, a taxa de ocupação média dos hotéis e empreendimentos turísticos do Algarve atingiu os 63,8%, mais 0,9% do que no ano anterior, enquanto o volume de negócios subiu 3,9% no mesmo período, segundo dados divulgados pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

Em 2019, o Algarve registou 20,695 milhões de dormidas nos meios de alojamento classificados oficialmente, para um total de cerca de 4,459 milhões de hóspedes, dos quais 3,251 milhões foram estrangeiros e 1,208 milhões nacionais.

Os turistas que mais contribuíram para as dormidas totais do Algarve foram os britânicos (30,5%), os portugueses (20,5%), os alemães (10,2%) e os holandeses (6,5%).

Segundo a AHETA, «o Algarve recebeu ainda 1,3 milhões de turistas estrangeiros que recorreram a casa própria, familiares e/ou amigos para a sua permanência no Algarve durante o ano».

O RevPar (rendimento por quarto disponível) subiu 3,3%, atingindo os 54,40 euros por dia.

O alojamento registado oficialmente gerou receitas totais de aposento de 907 milhões de euros, enquanto a faturação total ascendeu a mais de 1,225 milhões de euros.

A AHETA realça «a subida do mercado britânico (+4%), após as descidas de 2017 e 2018 de 8,5 e 6 por cento, respetivamente» e destaca «as quebras do mercado alemão de 11,7% e holandês de 8,4%, para citar apenas os mais importantes».

A estadia média também baixou 0,1 dias, situando-se agora nos 4,6 dias, uma tendência que, para os hoteleiros, «importa inverter».

O golfe turístico, acrescenta a AHETA, «acompanhou a evolução da ocupação hoteleira regional subindo 1,4%, tendo os campos de golfe do Algarve transacionado 1,368 milhões de voltas, ou seja, mais 19,5 mil do que no ano anterior, uma média de 36.003 voltas por campo, o melhor registo desde 2006».

Para 2020, a associação hoteleira diz que «as perspetivas são para um aumento ligeiro das ocupações (+1%), tendo os preços subido 1,7%, em média, o que vai contribuir para uma melhoria ligeira da situação financeira das empresas, assim como para o crescimento do volume de negócios (+2%) e, por essa via, dos resultados líquidos normais».

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