Descubra quais eram as “práticas de cura nos tempos de peste”

Conferência tem entrada livre

“Práticas de cura nos tempos de peste numa vila do Antigo Regime: o caso de Loulé” é o tema da conferência de Luís Ribeiro Gonçalves, marcada para 15 de Fevereiro, sábado, às 15h00, no Arquivo Municipal de Loulé, integrada no ciclo “O Documento que se segue”.

As pestes deixaram profundas marcas no território algarvio ao longo dos séculos. O que o conferencista se propõe analisar é como se organizou a assistência em tempos de doença, observando a atuação das instituições e dos seus oficiais em episódios epidémicos, mas também ambientes endémicos, onde os cuidados da saúde foram essenciais para assegurar o bem comum das populações.

Nesse sentido, a partir do exemplo de Loulé, será examinado o papel das Câmaras, dos hospitais e das misericórdias, nestes contextos, reconhecendo que muitas deles atuavam em articulação com outros lugares no Algarve e até no reino. Por outro lado, o conferencista irá verificar qual foi o papel dos físicos, cirurgiões, boticários, sangradores, barbeiros e muitos outros curadores ou curandeiros que compunham o mercado de cura local.

Doutorando na oitava edição do PIUDHIST pela Universidade de Évora, com o projeto “Prática médica e controlo profissional no Portugal quinhentista”, Luís Ribeiro Gonçalves é graduado em Arqueologia e mestre em História Medieval pela Universidade de Lisboa, em 2006.

Tem como principais interesses várias vertentes da História da Medicina e do Ambiente, sobretudo água, em torno dos séculos XV e XVI portugueses.

Este evento é de entrada livre.

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