Greve afeta hospitais e fecha escolas no Algarve

Quatro autocarros partiram do Algarve para participar na manifestação desta tarde

Foto de arquivo

Hospitais com serviços mínimos e escolas fechadas. A função pública está em greve esta sexta-feira, 31 de Janeiro, e o Algarve está a sentir «uma forte adesão» a esta paralisação. 

Ao Sul Informação, Rosa Franco, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e das Regiões Autónomas, adiantou que, ao nível da saúde, os três hospitais do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA) «estão com serviços mínimos».

«As consultas externas de Faro e Portimão estão encerradas. Os blocos operatórios estão em serviços mínimos e há alguns exames cancelados», acrescentou.

Como é normal, uma das faces mais visíveis da greve é no encerramento de escolas. O Agrupamento Teixeira Gomes (Portimão) está encerrado, algo que também acontece nas Escolas Secundárias de Loulé e Albufeira.

Em Loulé, a EB 2,3 Padre João Cabanita também está sem aulas. Já em Faro, a Secundária Tomás Cabreira está aberta com aulas, mas a Pinheiro e Rosa fechou.

Nalgumas repartições públicas, como a Segurança Social de Faro, os serviços estão a funcionar, mas com constrangimentos, apurou o Sul Informação. 

Para hoje está marcada uma manifestação, a partir das 14h30, com partida do Marquês de Pombal, em Lisboa. Do Algarve, vão «quatro autocarros para esta jornada de luta», disse Rosa Franco ao nosso jornal.

«Vamos levar a nossa revolta para a manifestação. Temos pessoas a trabalhar há 20/25 anos a ganhar o salário mínimo. Tem de haver uma atualização de uma tabela remuneratória para toda a função pública, o que não acontece desde 2009», concluiu.

Esta é a primeira greve desde que o novo governo António Costa tomou posse.

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