Últimos dias do ano com novo circo vai ser «coisa maravilhosa» em Monchique

“Lavrar o Mar”, programa com apoio do 365Algarve, volta a promover passagem de ano diferente em Monchique

E a passagem de ano em Monchique? Como vai ser? «Uma coisa maravilhosa!». Quem o garante, de sorriso no rosto, é Gabriel Larès, acrobata do Collectif Malunés, um dos grupos que vai animar a vila algarvia com a magia do novo circo até 5 de Janeiro. 

Este ano, a grande novidade do programa de passagem de ano, que começa esta sexta-feira, 27 de Dezembro, passa pela existência de dois espetáculos, divididos por duas tendas: “Les Dodos”, da companhia francesa Le P’tit Cirk, e “Forever, Happily”, do Collectif Malunés (Bélgica).

O primeiro terá sempre exibições às 18h00; o segundo às 21h30. Há espetáculos nos dias 27, 28, 29 e 31 de Dezembro e 1, 3, 4 e 5 de Janeiro.

No Heliporto, já está tudo numa autêntica roda-viva antes da estreia de hoje. Na parte de cima, há um tenda vermelha, que se ergue imponente, para “Forever, Happily”. A capacidade é de 500 pessoas. Em baixo, no fim da ladeira, uma outra tenda, mas amarela, acolherá, no máximo, 400 pessoas levadas a viajar à boleia de “Les Dodos”.

 

 

Maël Vally, diretor técnico da companhia Le P’tit Cirk, vai dando os últimos retoques no palco, para que nada falhe.

«Estamos muito contentes. Montámos a tendas em dois dias e agora esperamos que venha muito público e que seja agradável para todos», diz ao Sul Informação. 

“Les Dodos”, o espetáculo desta companhia, onde não faltarão acrobacias e música, tem a particularidade de ter o nome de uma espécie de ave já extinta. Mas não só: juntará, em palco, cinco jovens franceses e as suas guitarras.

Uma escolha curiosa explicada por Maël Vally: «um dos acrobatas é músico e tinha de fazer a música do espetáculo. Quando começaram os ensaios, ele passou da música para as acrobacias e acabámos por misturar as duas coisas».

Assim, os cinco intérpretes, durante a quase hora e meio de espetáculo, «fazem acrobacias com as guitarras, mas também música».

 

 

Gabriel Larès, do Collectif Malunés, também é o rosto do entusiasmo que o seu coletivo sente por estar em Monchique. É ele quem diz que o espetáculo “Forever, Happily” será «uma coisa maravilhosa» que falará «sobre contos de fadas, mas, ao mesmo tempo, da sociedade de hoje, principalmente do ponto de vista das mulheres».

Ao seu lado, Giacomo Scalisi, um dos programadores do “Lavrar o Mar”, complementa: «no fundo, haverá uma desconstrução desses contos de fadas. Vão ser postos de pernas para o ar. Literalmente!». Tudo com a ajuda da música, acrobacias e teatro.

Desta vez, o “Lavrar o Mar” sentiu a necessidade de dar um salto em frente. Daí, o facto de haver dois espetáculos (e não apenas um, como nos outros anos), contando, para tal, com «o apoio imprescindível» da Câmara de Monchique.

Com exibições às 18h00 e às 21h30, a ideia é levar as «pessoas a passar um dia» na vila. E, apesar da reputada restauração de Monchique, o “Lavrar o Mar” montou, no Heliporto, uma outra pequena tenda, dedicada a comes e bebes.

O nome, com sotaque monchiquense, fica no ouvido: “Entrecirques”. Haverá bifanas, sopas, pratos do dia, chamuças, saladas, cervejas artesanais, chás e, claro, medronho e melosa. Tudo providenciado por Luigi Gautero, chef responsável pelos restaurantes Várzea e Gulli.

 

 

Mas, o prato forte de toda esta programação será mesmo a noite de passagem de ano. Na noite de dia 31, a seguir ao novo circo, entrará em palco a Orquestra Vicentina, um projeto nascido no “Lavrar o Mar”. Também não faltará champanhe, passas e uma fogueira (e não fogo de artifício).

Por enquanto, apenas há duas sessões esgotadas: “Les Dodos” de hoje, dia 27, e “Forever Happily” da noite de 31. Todas as outras têm ainda bilhetes à venda que podem ser comprados aqui. Mas apresse-se, porque os bilhetes para estes espetáculos do Lavrar o Mar esgotam sempre.

 

Fotos: Pedro Lemos | Sul Informação

 

 

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