Projeto para proteção das fronteiras apresentado em Cacela Velha

Projeto vai desenvolver tecnologia para detetar drones e pequenas aeronaves que voem a baixa altitude

O projeto H2020 – Advanced Low Flying Aircrafts Detection and Tracking (ALFA), que visa desenvolver tecnologia para detetar pequenas aeronaves e drones que efetuem voos a baixas altitudes, foi apresentado ontem, dia 10, em Cacela Velha, no concelho de Vila Real de santo António (VRSA).

Esta iniciativa visa aumentar «a capacidade de vigilância das fronteiras terrestres e marítimas», através do desenvolvimento «de tecnologia que permita a deteção e predição atempada de pequenas aeronaves e drones que efetuem voos a baixas altitudes e velocidades, prevenindo, desta forma, a criminalidade transfronteiriça com recurso a este tipo de meio, por vezes não tripulado», segundo a Câmara de VRSA.

A apresentação do projeto, ontem, no forte de Cacela Velha – «um ponto estratégico de defesa e controlo transfronteiriço na região do Algarve» -, decorreu depois de uma fase de testes, realizada em Junho.

«Espera-se que o projeto permita colmatar falhas dos sistemas de vigilância atuais, contribuindo para a prevenção de crimes transfronteiriços, em particular na redução do tráfico de drogas, armas e substâncias ilícitas nas fronteiras marítimas», segundo a autarquia.

 

 

«A missão do ALFA2020 é, pois, o desenvolvimento de um sistema para deteção, classificação e conhecimento oportuno das intenções de alvos aéreos suspeitos, constituindo um reforço aos métodos tradicionais de deteção já utilizado pelas forças de segurança, podendo, contudo, a tecnologia ser adaptável para outras áreas de interesse», acrescentou.

Entre outras entidades, a tecnologia está a ser desenvolvida em parceria com a Unidade de Controlo Costeiro da Guarda Nacional Republicana (GNR), assim como o Ministério do Interior espanhol, nomeadamente a Direção Geral da Guarda Civil.

«O consórcio reúne uma vasta equipa de reconhecidas organizações europeias, tendo na sua composição nove parceiros de 6 países europeus diferentes, incluindo três parceiros industriais, uma PME, uma universidade, duas unidades de investigação e inovação e duas agências governamentais», concluiu a Câmara de VRSA.

 

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