Castro Marim quer fim das portagens na A22 durante obras na Ponte do Guadiana

Empreitada já deveria ter terminado

É vista como uma «medida de elementar justiça». A Câmara de Castro apela ao Governo que suspenda as portagens na Via do Infante (A22) enquanto duram as obras na Ponte Internacional do Guadiana. 

As obras na Ponte do Guadiana foram iniciadas em Junho de 2017, numa cerimónia que até contou com o então ministro Pedro Marques, e deveriam acabar em Novembro de 2018.

Só que, o prazo «já foi largamente ultrapassado», tendo sido, inclusive, «iniciada uma nova fase que se prevê que dure mais de um ano».

A Câmara de Castro Marim adianta, em nota de imprensa, que a empresa Infraestruturas de Portugal já informou a autarquia dos novos «condicionalismos de trânsito que resultam na circulação automóvel numa única faixa em cada sentido».

Este será, para a autarquia, um «novo estrangulamento a acrescentar àquele que já era provocado pelo pagamento de portagens na Via do Infante».

«É um contexto que trará consequências gravosas ao turismo, à atividade económica e à mobilidade neste espaço, mas também à região algarvia, por ser esta uma das principais portas de entrada do setor turístico», acusa a Câmara de Castro Marim.

Por estes dias, por exemplo, decorre a tradicional Feira da Praia, em Vila Real de Santo António, que atrai centenas de espanhóis. O trânsito avizinha-se, por isso, bastante complicado.

A Câmara de Castro Marim informa ainda que vai enviar uma carta à AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, Região de Turismo do Algarve e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, para que tomem uma «posição em conformidade».

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