PAN visitou Associação de Defesa dos Animais e Plantas de Olhão

ADAPOconta com o trabalho fixo de apenas dois voluntários

O PAN Algarve visitou a Associação de Defesa dos Animais e Plantas de Olhão (ADAPO) para conhecer o trabalho desta entidade e as dificuldades que enfrenta. 

A ADAPO, que conta com o trabalho fixo de apenas dois voluntários, acolhe neste momento cerca de 70 gatos, todos esterilizados.

A associação cuida também de três matilhas da região e dinamiza sessões de sensibilização nas escolas, incentivando a adoção responsável.

O PAN Algarve diz, em nota de imprensa, que, tal como tem acontecido noutras entidades, na visita à ADAPO constatou que «os fundos disponibilizados pelas autarquias são manifestamente insuficientes para responder às necessidades».

«No caso da ADAPO, os fundos disponibilizados ficam muito aquém do valor efetivamente necessário para manter o abrigo em funcionamento», considera este partido político.

 

 

 

«A ADAPO recebe uma verba de 4000 euros por ano e despende, anualmente, só em esterilizações, cerca de 12 mil euros. É o apoio da população local que permite à instituição continuar de portas abertas e assegurar os devidos cuidados aos animais», denuncia.

«Face a tantas dificuldades apresentadas pelas autarquias não é aceitável que, havendo uma verba pública disponibilizada de 500.000 euros, para apoio à esterilização de cães e gatos de companhia, apenas 89 municípios se tenham candidatado a receber esse apoio, não sendo Olhão um deles», defende Susana Santos, membro da Comissão Política Nacional do PAN.

Outras das características transversais a este tipo de abrigo, que o PAN diz que também acontece na ADAPO, já tinha sido assinalada por Alexandre Pereira, membro do partido, na sua última intervenção na reunião da Assembleia Municipal de Olhão.

«A grande parte do trabalho é deixada nas mãos de associações e grupos informais de cuidadores e tratadores com poucos recursos, o que inviabiliza o sucesso da intervenção», afirmou então.

Para Célia Caravela, responsável e fundadora do abrigo, é «necessária uma maior aproximação entre o município de Olhão, as associações locais e os cidadãos, algo que na sua visão poderia ser resolvido através da criação de um projeto social que promovesse a articulação entre o município, as associações e o conhecimento e apoio das necessidades dos agregados familiares da localidade».

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