Bloco de esquerda quer que Governo abra inquérito à morte de bebé

Bloco de Esquerda também solicita, à cabeça, as conclusões do inquérito que vier a ser aberto

Foto: Fabiana Saboya|Sul Informação

O Bloco de Esquerda quer saber se o Ministério da Saúde vai «acionar as entidades inspetivas competentes» para determinar o que se passou, realmente, no caso da morte do recém-nascido no Hospital Fernando da Fonseca (Amadora/Sintra), após a transferência da mãe do Hospital de Faro.

Num requerimento enviado à tutela pelos deputados à Assembleia da República João Vasconcelos – eleito pelo Algarve – e Moisés Ferreira, o Governo é questionado sobre se é sua intenção abrir um inquérito ao caso, porque razão não o fez já, e quando terá as conclusões do inquérito, designadamente o que vier a ser aberto pelo IGAS – Inspeção-Geral das Atividades em Saúde.

Os deputados bloquistas acautelaram, noutro requerimento feito ao Ministério da Saúde, que saberão quais foram as conclusões do inquérito que vier a ser aberto assim que o relatório seja produzido.

No dia 2, uma grávida em situação de risco foi transferida do Hospital de Faro para o Amadora-Sintra por falta de incubadoras no hospital algarvio. O bebé prematuro acabou por morrer, minutos depois do parto, que ocorreu na manhã seguinte.

Para João Vasconcelos e Moisés Ferreira, «há que acionar os mecanismos inspetivos, nomeadamente a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, para que se audite e investigue a correção ou não das decisões e procedimentos tomado», pois «pelo que se sabe, a grávida em questão não foi imediatamente intervencionada no hospital de Faro por falta de incubadoras».

Entretanto, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve já determinou a abertura de um inquérito, apesar de a presidente do concelho de administração dos hospitais algarvios Ana Paula Gonçalves afirmar que, numa primeira análise, o procedimento seguido pelos profissionais da unidade que gere terá sido o correto.

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