São Brás de Alportel quer sacos artesanais a substituir os de plástico

O mês de Julho será dedicado a ações de sensibilização para o uso de alternativas aos sacos de plástico descartáveis

Trocar os sacos plásticos por outros feitos por artesãos, com materiais naturais. Esta é a sugestão do projeto “Alcofa, o futuro na sua mão”, uma iniciativa da Câmara de São Brás de Alportel «que pretende incentivar o uso de soluções alternativas ao consumo de sacos de plástico descartáveis e em simultâneo valorizar o artesanato e os recursos locais».

Para dar a conhecer este projeto, a autarquia são-brasense vai promover, até final de Julho, um conjunto de ações de sensibilização no Mercado Municipal, onde tentará convencer a população a optar por alternativas aos sacos de plástico.

A primeira aconteceu na quarta-feira, 3 de Julho, em que se assinalou do Dia Internacional Sem Sacos de Plástico.

«A ação teve como objetivo alertar para o consumo excessivo de sacos de plástico, propondo-se alternativas para resolver este sério problema ambiental», segundo a Câmara de São Brás de Alportel, que contou com a ajuda da empresa Algar.

Amanhã, sábado, o Mercado de São Brás recebe nova iniciativa de sensibilização da população, com a autarquia a aproveitar para apresentar o projeto “Alcofa”, uma iniciativa do munícipio, coordenada em conjunto pela Casa do Artesão e pelo Mercado Municipal.

A Câmara realça que «os sacos de plástico leves são prejudiciais para o ambiente e para a saúde. No lixo misturam-se com o resto dos resíduos. Acabam por isso nos aterros ou no ambiente, onde podem permanecer mais de 300 anos. De acordo com a caracterização dos resíduos depositados em aterro de 2018, realizada pela Algar, 13% correspondem à categoria dos plásticos, sendo que 76% desse material correspondem aos sacos de plástico leves».

«O município de São Brás de Alportel e a Algar apelam ao envolvimento de todos os cidadãos na separação dos resíduos que produzem, sempre e em todo o lado e para que depositem corretamente esses resíduos nos contentores correspondentes. Ao fazê-lo estão a contribuir para evitar a poluição ambiental e a garantir que os resíduos recebem o destino adequado», conclui a autarquia são-brasense.

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