Taxa de ocupação desceu para 87% em Setembro

A taxa de ocupação, por quarto, no Algarve, foi de 87%, menos 2,2 pontos percentuais (p.p) face ao mês homólogo […]

A taxa de ocupação, por quarto, no Algarve, foi de 87%, menos 2,2 pontos percentuais (p.p) face ao mês homólogo de 2017, segundo dados da Associação da Hotelaria de Portugal. 

A taxa de ocupação, quando comparada por zonas, foi superior no Algarve Barlavento (92%), face ao Algarve Sotavento (81%) e ao Algarve Centro (85%).

O ARR (preço médio por quarto ocupado) foi, em Setembro, de 118 euros e o RevPar (preço médio por quarto disponível) aumentou 4%.

De acordo com os dados da AHP, a nível nacional a taxa de ocupação baixou 2,2 pontos percentuais, para 86%, enquanto o ARR e RevPAR registaram crescimentos de 4% e 2%, respetivamente.

Os destinos turísticos com a taxa de ocupação mais elevada foram Lisboa e Grande Porto (92%) e Madeira (90%). No mês de Setembro, em Portugal, verificou-se uma variação negativa em todas as categorias, com destaque para a quebra de 4 p.p. nas unidades de três estrelas.

O ARR subiu 4%, fixando-se em 106 euros. Neste indicador houve um aumento em todas as categorias, à exceção das 5 estrelas onde a variação foi de menos 2%.

O RevPar fixou-se nos 91 euros, mais 2% face ao período homólogo. Os destinos turísticos com o RevPar mais elevado foram Lisboa (124 euros), Algarve (103 euros) e Estoril/Sintra (92 euros).

No que toca ao balanço do Verão (Julho a Setembro), no ARR e RevPar, e comparando com 2017, quase todas as categorias registaram uma melhor performance, com os destinos Lisboa, Algarve, Madeira, Açores, Alentejo e Beiras a refletirem um crescimento relativamente ao ano anterior.

O ARR, a nível nacional, fixou-se nos 115 euros, mais 7% do que em igual período do ano anterior, enquanto o RevPAR cresceu 4%, fixando-se nos 97 euros.

Na taxa de ocupação, o Verão deste ano foi melhor do que o de 2017 nos destinos Beiras e Alentejo. A nível nacional, a taxa de ocupação registou, porém, uma quebra de 2,2 p.p., fixando-se nos 84%. Neste indicador, o destaque vai para a categoria 2 estrelas, a única a ultrapassar os valores do ano anterior.

A estada média registou uma quebra face a 2017, a nível nacional, de 0,5% e fixou-se nos 2,03 dias.

Cristina Siza Vieira, da Associação da Hotelaria de Portugal, diz que «os resultados acumulados do Verão confirmam o que os indicadores de cada mês anunciavam: um Verão melhor para a Hotelaria nacional em ARR e RevPar e quebra na taxa de ocupação».

«De registar que, desde a existência dos AHP Tourism Monitors, este foi o melhor Verão de sempre naqueles indicadores [ARR e RevPar], demonstrando que o preço médio é o motor do crescimento dos resultados da Hotelaria, o que é inegavelmente muito positivo», conclui a responsável.

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