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As primeiras horas da manhã revelaram que foi acertada a decisão de, ontem, ao final do dia, retirar os moradores do sítio da Perna da Negra: durante a noite ardeu cerca de uma dezena de casas, anexos e culturas agrícolas, bem como carros.

Parte dos veículos que arderam eram velhas autocaravanas e carrinhas que serviam de casa à comunidade estrangeira que vivia na zona e que ontem fugiu a tempo, segundo revela a SIC.

Entretanto, apesar de uma das frentes do incêndio estar «dominada», a outra continua a lavrar com intensidade, em zonas de difícil acesso, onde nem os meios aéreos conseguem atuar com eficácia.

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De tal modo, que as chamas já entraram no vizinho concelho de Odemira, obrigando a retirar pessoas da aldeia de Moitinhas, na freguesia de Sabóia.

José Alberto Guerreiro, presidente da Câmara de Odemira, disse que os perto de 20 moradores de Moitinhas foram retirados por precaução ontem à noite, tendo sido levados para o Centro Social de Sabóia, onde pernoitaram. De manhã, acrescentou o autarca, o fogo estava a cerca de dois quilómetros da aldeia, numa zona de eucaliptal, embora «com melhores acessos que do lado de Monchique».

Ontem, o fogo já tinha passado a fronteira para Odemira, tendo destruído «cerca de 30 hectares», na serra de Algares, situada nos contrafortes norte da Serra de Monchique.

O incêndio na Serra de Monchique está a ser combatido por 738 operacionais, apoiados por 186 viaturas e 11 meios aéreos – quatro helicópteros, quatro aviões médios Fireboss, dois Canadairs e ainda um avião de reconhecimento.

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