Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility

Sul InformaçãoOs sinos do Convento de S. José foram alvo de restauro, anunciou a Câmara Municipal de Lagoa, responsável pela intervenção.

A autarquia explica que «a degradação dos suportes em madeira e a corrosão dos próprios sinos e respetivos apoios» foram a razão desta intervenção, que a Câmara considerou «prioritária».

Além da substituição dos cabeçalhos e respetivas estruturas de fixação, foi efetuada a limpeza dos sinos e badalos e instalados martelos exteriores, que podem ser acionados através de um relógio eletrónico para fazer soar toques horários e rebates festivos (manualmente ou em modo automático), nas datas comemorativas do calendário litúrgico e civil.

inframoura cada gota importa

«Contudo, os sinos do Convento de S. José não se irão sobrepor aos da Igreja de Nossa Senhora da Luz na sua função de convocação de fiéis», salienta a autarquia.

O processo de restauro permitiu apurar que o grande sino (com 70 cm de altura e 64,5 cm de diâmetro) foi fundido por Faustino Alves e João Craveiro, em Lisboa, e remonta a 1794.

Sul Informação
A data de 1794 inscrita no sino grande

Quanto ao pequeno, sem data de construção inscrita, «é posterior e está inserido numa das janelas do mirante, podendo remontar ao século XIX, altura em que as irmãs dominicanas da Congregação de Santa Catarina de Sena dirigiam o convento e a escola de raparigas».

A par do claustro, roda dos expostos, capela, torre-mirante e celas-dormitório, os sinos do Convento de S. José são um símbolo de religiosidade e fazem parte do património cultural de todas as visitas turísticas àquele centro museológico.

A subida ao mirante, com passagem pelos sinos, que se realiza a cada visita orientada, nomeadamente com os visitantes mais jovens, é por isso, a partir de agora, um momento mais belo.

O Convento de S. José é um dos ex-libris do concelho de Lagoa e foi recentemente eleito como uma das 5 Maravilhas do Património Local. «A história religiosa e social que transporta, como construção vernacular com origem no século XVII, antigo recolhimento de órfãos, convento e colégio feminino, mereceu a sua valorização como centro museológico e centro cultural, a partir de 1993», conclui a autarquia.

 

infraquinta rumo à sustentabilidade

Também poderá gostar

Sul Informação - O que é que as Filipinas têm a ver com Castelo de Vide? E os «filhos do hipericão»?

O que é que as Filipinas têm a ver com Castelo de Vide? E os «filhos do hipericão»?

Sul Informação - Terras sem Sombra ruma a Mourão, entre música do Atlântico, património secular e touros de lide

Terras sem Sombra ruma a Mourão, entre música do Atlântico, património secular e touros de lide

Sul Informação - Lagoa entrega Prémio Literário Santos Stockler e lança livro premiado

Lagoa entrega Prémio Literário Santos Stockler e lança livro premiado