Universidade do Algarve passa a ter Unidade de Investigação em Medicina de Catástrofe

O Mestrado Integrado em Medicina (MIM) da Universidade do Algarve (UAlg) é o único no país que integra no seu […]

O Mestrado Integrado em Medicina (MIM) da Universidade do Algarve (UAlg) é o único no país que integra no seu plano curricular, o «novo ramo da Medicina», a Medicina de Catástrofe.

«A Medicina de Catástrofe é um novo ramo da Medicina com características diferentes da Medicina de urgência, nomeadamente a nível ético e na forma de atuar», diz a UAlg.

Em 2004, a World Association for Disaster and Emergency Medicine (WADEM; Madison, Wisconsin USA) recomendou a inclusão da Medicina de Catástrofe no ensino pré-graduado.

Poucas foram as universidades que adotaram esta recomendação. «Verifica-se ao nível do ensino da Medicina grandes lacunas neste tema, sendo muito poucas as faculdades a nível europeu que integram a Medicina de Catástrofe nos planos curriculares».

O MIM da UAlg, no ano letivo 2016/2017, integrou no seu plano curricular um curso piloto de Medicina de Catástrofe. No ano passado adicionou ao curso a componente de ajuda humanitária.

Neste momento estão a ser dados os primeiros passos de investigação nesta área, sob a coordenação da médica e investigadora Ana Pinto de Oliveira, responsável pela abertura da Unidade de Investigação em Medicina de Catástrofe (UIMC) no Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina (DCBM) da UAlg.

Na opinião da médica e investigadora, «esta unidade impulsionará a investigação nesta área, tendo como foco primordial a educação médica». A colaboração com o Center of Research and Disaster Medicine (CRIMEDIM), em Itália, é uma mais-valia para a UIMC pela vasta experiência que têm neste campo.

«Para os alunos será muito importante terem acesso e poderem participar em projetos de investigação nesta área, não só na vertente da educação médica como na vertente de saúde pública, sensibilizando e preparando a população para uma intervenção voluntária e eficaz em situações de catástrofe», explica Ana Pinto de Oliveira.

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