
Os agricultores afetados pelo tornado do passado domingo, que provocou um rasto de destruição no Sotavento Algarvio, «deverão dirigir-se, preferencialmente no prazo de dois dias, aos Serviços da Direção Regional de Agricultura do Algarve, no Patacão ou em Tavira, para fazerem a declaração dos prejuízos verificados nas suas explorações», anunciou a Uniprofrutal – União de Produtores Horto-Frutícolas do Algarve.
Eduardo Ângelo, presidente da organização, salienta que «é necessário e urgente bem conhecer e caracterizar os prejuízos verificados nas explorações agrícolas, com vista a verificar o seu enquadramento em termos de eventuais apoios a mobilizar para a reparação dos prejuízos e reposição do potencial produtivo afetado».
Os agricultores deverão reportar os prejuízos nomeadamente em edifícios e coberturas, citrinos e outras árvores de fruto, culturas com ou sem frutos pendentes, estufas, túneis e similares e ainda máquinas e equipamentos.
Ontem à tarde, em visita a uma exploração de Olhão, afetada pelo temporal, o secretário de Estado da Agricultura e Alimentação anunciou que os agricultores que sofreram prejuízos terão apoios por parte do Estado.
«Todos os prejuízos declarados até 5 mil euros terão um apoio a 100% a fundo perdido, de 5 a 50 mil euros terão apoio de 85% a fundo perdido e acima dos 50 mil terão um apoio de 50% a fundo perdido até aos 800 mil euros», anunciou Luís Medeiros Vieira . Além disso, estes apoios podem ser «cumulativos».
Os prejuízos foram registados nos concelhos de Faro, Olhão, Tavira, Castro Marim e Vila Real de Santo António.
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