Algarve teve ocupação hoteleira de 72% em Outubro

O Algarve teve uma taxa de ocupação hoteleira de 72% em Outubro, mais 1,5% face ao mês homólogo de 2016, […]

O Algarve teve uma taxa de ocupação hoteleira de 72% em Outubro, mais 1,5% face ao mês homólogo de 2016, segundo dados avançados pela Associação Hotelaria de Portugal (AHP). 

Quando comparada por zonas, a taxa de ocupação foi superior no Barlavento (74%), face ao Centro do Algarve (71%) e ao Sotavento (68%).

Já o preço médio por quarto ocupado foi, em Outubro, de 72 euros, e o RevPar (preço médio por quatro disponível) aumentou 9%.

De acordo com o AHP Tourism Monitors, ferramenta de recolha de dados da hotelaria nacional trabalhados, todos os meses, pela AHP, em Outubro há a registar o crescimento muito expressivo do RevPar, em variação homóloga a nível nacional, com destaque para os destinos Leiria/Fátima/Templários (mais 47%), Costa Azul (mais 29%) e Beiras (mais 26%).

Em Outubro, a taxa de ocupação por quarto em Portugal cresceu 2,1%, em comparação com Outubro de 2016, atingindo os 79%.

Por destinos turísticos, cabe a Lisboa (92%), ao Porto (87%) e à Madeira (84%) a maior taxa de ocupação. De registar na Madeira o decréscimo, de 4,4%, neste indicador resultado também dos ventos que condicionaram a operação no Aeroporto Cristiano Ronaldo no início do mês e que obrigaram ao cancelamento de vários voos.

O RevPar «registou um crescimento muito expressivo de 18%, face ao mesmo mês do ano anterior, fixando-se nos 71 euros, com os destinos turísticos Lisboa (119 euros), Grande Porto (74 euros) e Estoril (70 euros) a registarem os valores mais elevados», diz a AHP.

Em Outubro, a receita média por turista no hotel teve um aumento de 8% face a 2016, fixando-se nos 129 euros. Na análise por destinos turísticos, Lisboa foi novamente o destino que mais cresceu, com mais 24% face a Outubro de 2016, seguido dos Açores, com mais 22%, e de Leiria/Fátima/Templários com mais 18%.

A estada média fixou-se nos 1,95 dias, menos 1% do que em igual período do ano anterior. Madeira (5,40 dias), Açores (3,22 dias) e Algarve (2,86 dias) foram os destinos turísticos que tiveram os valores mais elevados. D

Quanto à Madeira e o Algarve registaram uma queda homóloga de 10% e 3%, respetivamente, em variação, neste indicador.

Cristina Siza Vieira, presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal, diz que «Outubro foi globalmente bom para a hotelaria nacional».

«A análise por NUTS permite registar com grande satisfação que, apesar dos incêndios, os destinos do centro do País (em termos de Tourism Monitor falamos de quatro: Beiras, Coimbra, Oeste e Leiria/Fátima/Templários) continuam na rota ascendente de afirmação. Em primeiro lugar, em termos de performance comparada, ficou outro destino ainda com muito espaço para crescer: o Alentejo (mais 8,5%)», acrescenta.

«Sem prejuízo de as grandes cidades terem sido as campeãs dos resultados absolutos, esta procura por outras regiões está a mostrar que a aposta na diversificação está a ganhar terreno», conclui.

Comentários

pub