ARS vai sensibilizar populações mais vulneráveis sobre doenças sexualmente transmissíveis

Ações de sensibilização e informação para prevenção e deteção da infeção VIH/Sida e outras doenças sexualmente transmissíveis, junto de grupos […]

Ações de sensibilização e informação para prevenção e deteção da infeção VIH/Sida e outras doenças sexualmente transmissíveis, junto de grupos mais vulneráveis, são um dos objetivos do protocolo assinado esta sexta-feira, 18 de Agosto, entre a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve e a Associação para o Planeamento da Família (APF), intitulado “Aquém e Além Margens – Risco Ø”.

E de que populações mais vulneráveis estamos a falar? «Grupos como homens que têm sexo com homens, trabalhadoras/es do sexo e seus clientes, população sem-abrigo, utilizadores de drogas intravenosas e populações migrantes», explica a ARS.

Através da assinatura deste protocolo, que entra em vigor a 1 de Setembro, pretende-se «promover o aumento de conhecimentos acerca de direitos em saúde sexual e reprodutiva, a prática de comportamentos sexuais saudáveis, contribuindo para a redução dos índices de transmissão da infeção por VIH e outras infeções sexualmente transmissíveis (IST), e para a prevenção da gravidez indesejada, a sua acessibilidade ao Serviço Nacional de Saúde, a material de prevenção e a métodos de contraceção eficazes», diz a ARS.

O objetivo passa também por «conhecer o estado serológico da população abrangida perante a infeção por VIH, bem como os determinantes da infeção».

As atividades propostas abrangem a sensibilização e informação, a intervenção em saúde sexual e reprodutiva e na prevenção e deteção da infeção VIH e outras IST, a realizar através do atendimento/aconselhamento e encaminhamento para serviços especializados, da disponibilização de contraceção regular e de emergência e testes de gravidez, da realização do teste rápido VIH, Vírus da Hepatite B (VHB), Vírus da Hepatite C (VHC) e Sífilis, da distribuição de preservativos e lubrificantes e da disponibilização de material informativo.

Estas atividades serão realizadas recorrendo a vários meios, nomeadamente à Unidade Móvel de saúde sexual e reprodutiva, e através de visitas a apartamentos onde se encontrem trabalhadoras, ou trabalhadores, do sexo.

As equipas técnicas que intervêm na comunidade serão sempre constituídas por dois profissionais das áreas psicossocial e/ou de enfermagem, com formação especifica nesta área.

O trabalho no âmbito deste protocolo, assinado pelo presidente do Conselho Diretivo da ARS Algarve Paulo Morgado e o presidente Nacional da Associação para o Planeamento da Família António Filhó, é desenvolvido em colaboração com o Centro de Aconselhamento e Deteção do VIH (CAD) de Faro do Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS Algarve e o Centro Hospitalar do Algarve.

Comentários

pub