ACRAL apresenta à AMAL propostas para mitigar efeito negativo do IKEA no comércio local

A Associação de Comércio e Serviços do Algarve (ACRAL) propôs aos 16 municípios da região a criação de um «Fundo […]

IKEA Loué Imagens (10)A Associação de Comércio e Serviços do Algarve (ACRAL) propôs aos 16 municípios da região a criação de um «Fundo de Compensação para o Comércio Local», cuja verba seria aplicada na «viabilização financeira das ações necessárias para combater os previsíveis efeitos negativos nas baixas comerciais da abertura do IKEA».

Este «Fundo de Compensação» seria constituído através de verbas provenientes dos próprios comerciantes: «propomos a reversão para o «Fundo de Compensação» de uma percentagem das verbas recebidas pelos Municípios, nomeadamente nas taxas de licenciamento, ocupação de espaço, reclames publicitários ou coimas», explicou o presidente da ACRAL aos autarcas algarvios.

Álvaro Viegas falava na sede da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, numa reunião realizada esta semana e onde apresentou um memorando com várias ideias para minorar o impacto negativo da abertura do IKEA no comércio local da região.

«Responder ao desafio de transformar a ameaça da abertura do IKEA numa oportunidade requer uma aposta clara numa nova forma de encarar o comércio local, através de instrumentos como o marketing, a publicidade e ações de promoção e de animação coletivas e contínuas», defendeu o dirigente associativo.

Nesse sentido, Álvaro Viegas instou os municípios da região a investir na criação da marca «Comércio Local», por forma a aumentar a sua «notoriedade, prestígio e fatores de diferenciação, como o de ser um comércio mais perto do consumidor, onde se encontra simpatia, amizade e qualidade».

A conceção dessa imagem de marca, acrescentou o presidente da ACRAL, «seria precedida do lançamento de uma forte campanha publicitária em diversos suportes comunicacionais, como outdoors, muppies, cartazes, spots na rádio, redes sociais e anúncios publicitários em jornais».

Por último, Álvaro Viegas desafiou as autarquias a promoverem e organizarem «visitas às baixas comerciais em autocarros municipais, tendo particularmente em vista os munícipes de freguesias distantes do centro e com dificuldades de mobilidade».

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