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Sul InformaçãoO bispo do Algarve afirmou que os turistas «são sempre uma bênção» para o Algarve a diversos níveis, mesmo o religioso porque é «muito bom» terem as igrejas cheias com pessoas de todo o país e do estrangeiro.

«[O turismo] faz-nos viver aquela experiência da Igreja que somos independentemente da língua que falamos, da cultura a que pertencemos ou da nossa proveniência e essa presença enriquece-nos naturalmente», disse D. Manuel Quintas à Agência ECCLESIA.

O prelado sublinha que a presença de turistas nacionais ou estrangeiros nos templos algarvios torna-os «uma igreja mais universal» também na expressão da participação nessa «diversidade de línguas e culturas», particularmente na época de estio.

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O bispo do Algarve comenta que «felizmente» este verão, como tem acontecido, constatam «um crescendo» de pessoas que procura a região e a resposta da Igreja às diversas solicitações é viver «essa experiência de um Algarve aberto a todos» com o desejo que «todos encontrem espaço para a interiorização» que é «oportuna e necessária» em tempo de férias.

«Cada vez mais as pessoas a par de uma diversão que é natural e expressiva para descomprimir um ano de trabalho, da pressão acumulada de tantas situações que vivem [laboral, social, cultural, familiar] procuram até confessar-se, procuram um tempo de silêncio e interiorizar um pouco o que é a sua vida», desenvolve.

Para o prelado se a Igreja «contribui» para ajudar nesse caminho de reflexão já sentem-se «felizes, mesmo conscientes» que poderiam fazer mais mas não podem «devido às possibilidades» que têm.

D. Manuel Quintas revela que nas Eucaristias procura sempre saber de onde as pessoas são oriundas, porque ajuda a que se sintam «mais integradas, mais acolhidas».

Neste contexto de integração, o bispo diocesano comenta que em algumas paróquias os turistas participam nas celebrações, havendo mesmo grupos de canto, por exemplo, que em tempo de férias desenvolvem esse serviço no Algarve onde «reúnem e inserem-se com os próprios grupos das paróquias».

A Diocese do Algarve dinamiza celebrações noutras línguas para promover o acolhimento e integração de quem a visita, como no Alvor cujo serviço é assegurado ao longo do ano inteiro, e segundo D. Manuel Quintas existem outras igrejas onde fazem «referência, síntese das leituras, onde se tem uma atenção particular sobretudo em inglês».

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