UCSP de Monchique vai ter consultas de Cessação Tabágica a partir de Julho

A Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Monchique vai ter, a partir de 6 de Julho, uma Consulta de […]

Teenage hands holding cigarette

A Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Monchique vai ter, a partir de 6 de Julho, uma Consulta de Apoio Intensivo na Cessação Tabágica, dirigida aos residentes no concelho.

Segundo adianta a Administração Regional de Saúde, «os utentes atendidos nas consultas de apoio intensivo na cessação tabágica, programadas semanalmente às quartas-feiras, às 9h00 são abrangidos pela dispensa de pagamento de taxas moderadoras».

A ARS explica que «todos os fumadores que o desejem, podem ser atendidos numa consulta de apoio intensivo, tendo, contudo, acesso prioritário os fumadores motivados para mudar o seu comportamento e que encarem seriamente deixar de fumar nos próximos 30 dias».

Além da motivação, outro dos critérios para aceder a estas consultas é o nível de dependência, nomeadamente «os fumadores que não tenham cessado o consumo após tentativa apoiada por intervenção breve, ou que apresentem uma dependência elevada à nicotina associada a determinados critérios clínicos», acrescenta a entidade.

Para esta Consulta de Apoio Intensivo na Cessação Tabágica são ainda referenciados «todos os fumadores que apresentem determinadas patologias relacionadas com o tabaco ou critérios clínicos como cardiopatia isquémica, arritmias cardíacas ou hipertensão arterial não controladas, DPOC e tumor do pulmão, fumadores com outros comportamentos aditivos, fumadoras grávidas ou em período de amamentação e mulheres em planeamento familiar».

Atualmente existem 10 equipas, distribuídas pelos 3 ACES, uma equipa na DICAD-Olhão e duas equipas na unidade hospitalar de Faro do Centro Hospitalar do Algarve, além de equipas de Saúde Escolar e unidades de saúde pública dos ACES da Região algarvia que, segundo a ARS, «têm vindo a garantir um número de consultas de apoio intensivo na cessação tabágica crescente que corresponde a um aumento de 376%, de 2012 a 2015».

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