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Sul Informação«Mais de 2 mil candidaturas» a programas de promoção do emprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional, relativas à região do Algarve, estão à espera de aprovação «há vários meses», denunciaram os deputados do PSD eleitos pelo Algarve Cristóvão Norte e José Carlos Barros.

Os parlamentares social-democratas confrontaram o Governo com aquilo que consideraram uma «situação caótica» na avaliação das candidaturas a programas como a Medida Estímulo Emprego e Estágio Emprego, entre outros, «circunstância que acarreta indiscutível dano para as empresas e, sobretudo, para os ativos (empregados e desempregados) da região».

Este atraso acontece numa altura em que há muitas empresas a querer contratar, para fazer face ao aumento de procura associado ao pico do turismo, na região.

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«Desperdiça-se, assim, clamorosamente e sem justificação, uma oportunidade de integrar mais jovens e desempregados no mercado de trabalho, num período em que este apresenta maior dinâmica, por força da redução substancial que levou o Algarve de região recordista na taxa de desemprego a nível nacional para uma das mais baixas, a qual importa persistir em combater com recurso a políticas activas de emprego», alegam.

Em números, e segundo os deputados do PSD, há 1555 candidaturas à Medida Estímulo Emprego, «nenhuma aprovada», situação que se repete quanto ao programa Emprego Jovem Ativo, em que todos os 15 candidatos continuam à espera de resposta. No que toca aos Estágios Emprego, das 635 candidaturas que deram entrada, foram até agora aprovadas 124 (468 em análise). Nos Contratos Emprego Inserção, a taxa de aprovação é bem mais elevada, com 184 das 369 candidaturas já aprovadas (158 em análise).

Na base desta situação, consideram Cristóvão Norte e José Carlos Barros, está o desinvestimento do Governo na área do emprego, no Algarve. Em 20015, o orçamento da delegação regional do IEFP «ascendeu a 39,3 milhões de euros, tendo sido executados 35 milhões de euros«. «Para 2016, o orçamento que está atribuído ao Algarve é de 30,8 milhões de euros», contrapõem.

«Neste momento a situação é caótica. O IEFP não está a aprovar candidaturas. Deve, por isso, o Governo esclarecer as razões deste corte e se, por outro lado, se registam cativações de verbas que impedem que os serviços procedam às aprovações», exigem os deputados algarvios do PSD.

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