BE questiona Governo sobre espera de sete horas nas urgências do CHA

O Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre «as sete horas de espera nas urgências do Hospital de Faro para […]

Urgência hospitalarO Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre «as sete horas de espera nas urgências do Hospital de Faro para doentes com pulseira verde» e quer saber quais as medidas que serão tomadas para melhorar as condições de atendimento nos serviços do Centro Hospitalar do Algarve.

«Num contexto em que o frio se começa a fazer sentir, e sabendo-se que o pico de gripe chegará no final do corrente mês, consideramos necessário saber quais as medidas que estão a ser implementadas para assegurar o atendimento dos doentes no âmbito hospitalar, reforçar a rede no âmbito dos cuidados primários e assegurar uma correta e adequada articulação entre unidades hospitalares de modo a que os doentes possam ser encaminhados quando necessário», enquadrou João Vasconcelos, deputado eleito pelo Bloco de Esquerda no círculo eleitoral de Faro.

O CHA há muito que usa o sistema de triagem de Manchester, que usa uma escala de cores para determinar a emergência no atendimento aos utentes. Assim, aqueles a quem é atribuída uma pulseira vermelha, têm prioridade máxima, sendo atendidos de imediato. Seguem-se as pulseiras laranja, cujos detentores são considerados casos muito urgentes e que devem ser atendidos num espaço de dez minutos. A pulseira amarela significa caso urgente (uma hora) e a verde caso pouco urgente, pelo que pode levar até quatro horas a ser atendido.

Com «a chegada do tempo frio e consequente pico da gripe», e depois de se ter vivido situações de rutura durante as festas de Dezembro, o BE considerou necessário instar o Governo a esclarecer sobre as medidas que pensa tomar.

«A Entidade Reguladora da Saúde publicou recentemente um conjunto de decisões que incidem precisamente sobre os constrangimentos no acesso aos serviços de urgência e sobre o tempo preconizado para o atendimento e, no que toca à saúde, sabemos que mais vale prevenir», lembrou João Vasconcelos.

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