Representante dos jovens empresários quer portagens na A22 com metade do custo

«A solução mais sensata é reduzir em 50 por cento as portagens na A22, aliviando assim os custos de cidadãos […]

Portagens Via do Infante_1«A solução mais sensata é reduzir em 50 por cento as portagens na A22, aliviando assim os custos de cidadãos e empresas mas mantendo o princípio do utilizador-pagador», defendeu Steven de Sousa Piedade, o diretor nacional pelo Algarve da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).

Numa tomada de posição pública, o dirigente associativo sustentou que, apesar de acreditar no princípio do utilizador-pagador e sempre ter defendido a extinção das vias Sem Custo para o Utilizador (Scut), o caso da via do Infante é diferente, por se tratar de uma estrada «sem perfil de autoestrada, com uma grande importância socioeconómica para a região, construída com recurso a fundos comunitários e em relação à qual não existem alternativas rodoviárias viáveis».

«Sendo a mobilidade um fator fundamental para a qualidade de vida dos cidadãos e para a competitividade das empresas, não se justifica a cobrança de portagens tão elevadas na A22, via em relação à qual não existe uma alternativa efetiva. Acresce que a principal atividade económica da região, o turismo, não se compadece com a imagem terceiro-mundista dada pela EN125 e sobretudo com os problemas de mobilidade que esta estrada encerra», considerou o também presidente da Junta de Freguesia de Montenegro, em Faro, eleito pela coligação PSD/CDS/PPM/MIM.

Numa perspetiva mais orientada para as empresas, Steven Piedade lembra que o tecido empresarial do Algarve é «composto esmagadoramente por PME», para as quais «circular na A22 representa um custo incomportável de portagens». Já a EN125 «sujeita as empresas algarvias a atrasos, riscos rodoviários e despesas acrescidas com combustível».

«Para muitos turistas, conduzir na A22 é um luxo de que não podem usufruir, sendo a suposta alternativa, a EN125, um mau cartão de visita da região, pelas razões já aqui apontadas: lentidão, insegurança e desconforto», acrescentou.

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