O helicóptero ligeiro do INEM que esteve sedeado em Loulé durante o Verão deixou o Algarve no início da semana e vai ficar sedeado em Évora. O socorro e transporte de doentes vai ficar a cargo de um helicóptero Kamov, que durante os últimos meses foi utilizado como meio de combate a incêndios.
Jorge Botelho, presidente da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, em declarações ao Sul Informação diz que, apesar de já ter acontecido no ano passado, «esta não era uma situação prevista», e que «o que importa assegurar é que os meios não faltam. O que pode ser lastimável é que possam acontecer situações em que necessitemos desses meios e não os tenhamos», considera.
«No ano passado, aconteceu o mesmo, e não houve problemas. O que importa é que haja meios de socorro e que estes estejam disponíveis. Aqui houve a substituição de um “heli” ligeiro por um “heli” pesado», acrescenta.
Para o presidente da AMAL, e autarca de Tavira, no Algarve, «os meios têm que existir, até pela resposta hospitalar que temos, que obriga a que, muitas vezes, os doentes tenham de ser evacuados para Lisboa e também pelo número de turistas que temos na região».
Se, no ano passado, o helicóptero foi para Beja, este ano, vai ficar sedeado em Évora. «É evidente que fica mais longe e, se for preciso… mas não vou traçar esses cenários», concluiu Jorge Botelho.