Faro celebra o Solstício em Sol Maior

A Baixa de Faro estará animada, a 19 e 20 de Junho, com os “Dias do Solstício”. O evento, organizado […]

Duo em Sol Maior_1A Baixa de Faro estará animada, a 19 e 20 de Junho, com os “Dias do Solstício”. O evento, organizado pelo Grupo Coral Ossónoba, tem início na sexta-feira, 19, às 21h30, com a atuação do Duo Em Sol Maior, na Rua 1º de Dezembro, situada nas imediações da Rua de Santo António.

Além do Duo Em Sol Maior, constam deste cartaz a Rockestra, a Banda Stain, o Coro Ossónoba Juvenil e o grupo “Baila Venezuela Baila”.

No sábado, será a vez de a Vila-Adentro estar cheia de vida, com as atuações do Grupo Coral Adágio, do Coral Ossónoba, Ossónoba Juvenil e Pequenos Cantores d’Ossónoba, bem como da Banda Filarmónica de Faro e do Grupo Folclórico da Casa do Povo da Conceição de Faro.

O casal Severino – que dá corpo, voz e alma ao projeto “Duo Em Sol Maior” – tem por meta mostrar o que há de mais belo nos vários géneros musicais. Interpretam as suas músicas na frequência de 432Hz, a frequência utilizada até ao início do século XX e considerada perfeita por ser a mesma frequência em que ressoa o universo.

Em 1939, o nazi Joseph Goebbels decretou a utilização da frequência musical nos 440Hz – uma frequência desarmónica face ao universo – a qual foi, em 1953, adotada pela Organização Internacional de Padronização, passando a ser utilizada em todos os instrumentos, orquestras e na indústria fonográfica.

Andreia Severino, foi, até hoje, em 33 anos de existência do Conservatório Regional do Algarve, a primeira aluna a terminar o curso complementar de flauta transversal e a única que terminou o curso em apenas seis anos, sendo também, em toda a existência deste Conservatório, a primeira e única aluna de flauta transversal a ingressar num Conservatório Superior de Música no estrangeiro, ao mesmo tempo em que se licenciava em Biologia e Geologia, via ensino.

Em 2002 venceu o Grand Prix Maria Callas no Athenaeum, na Grécia.

«Estes feitos, por si só, são pouco comuns, mas se lhes juntarmos o facto de que, até ser cirurgicamente intervencionada, em 2013, a sua visão era inferior a 4%, e, a sua surdez, ainda hoje, é quase total, sendo apenas ultrapassada com recurso a aparelhos auditivos sofisticados, Andreia Severino torna-se a prova viva de que o empenho e a determinação ultrapassam todas as dificuldades e sofrimentos», salienta o Grupo Coral Ossónoba.

José Carlos Severino iniciou os estudos musicais em baixo elétrico aos 15 anos. Como autodidata, dedicou-se ao bandolim, banjolim, laud, guitarra e os vários tipos de baixos.

Os géneros musicais que aprofundou vão desde o pop à música barroca e clássica.

Colaborou em grupos como os Runaway Boys, Trópicos, Grasshopers, Max&Trio, e participou como baixista, em 1995, no cd “The Night”, da banda brasileira Sávio Araujo & The Ghetto Band.

Desenvolveu projetos como compositor de que se destacam o “Mediterranic Ensemble” e, em 2006, editou o cd “Libéracion”.

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