EMARP de Portimão acolhe exposição de Antero Anastácio

O Espaço de Atendimento da empresa municipal portimonense EMARP vai acolher a exposição «Música da Cor», do artista Antero Anastácio, […]

Exposição Antero Anastácio EMARP_1O Espaço de Atendimento da empresa municipal portimonense EMARP vai acolher a exposição «Música da Cor», do artista Antero Anastácio, até ao dia 24 de abril.

A mostra do artista plástico de Peniche, descendente de uma família de lacobrigenses, mas que a vida tornou um cidadão do mundo, poderá ser visitada nos dias úteis, das 8h30 às 17h30.

A propensão artística de Antero Anastácio começou a notar-se desde novo, sendo considerado «aluno brilhante na escola primária, destacando-se pela intuição e habilidade para o desenho».

A Câmara Municipal de Peniche premiou-o com uma bolsa de estudo, o que lhe permitiu frequentar o Instituto D. Luís de Ataíde, onde concluiu os seus estudos secundários. Muito jovem partiu à descoberta de novos horizontes e mudou-se para Paris.

«Foi o primeiro contacto com as artes, com os pintores nos cais do Sena e os de Montmartre. Nesta cidade residiu cerca de uma década, ali cresceu como pessoa, cultivou-se e abraçou acidentalmente a profissão de técnico de adaptação de lentes de contacto», descreve a EMARP, numa nota de imprensa.

Exposição Antero Anastácio EMARP_2Mais tarde, o artista mudou-se para o Canadá, onde continuou a exercer a sua profissão. «Com toda esta atividade profissional não era possível uma dedicação total à arte pictórica, apesar de sonhar que um dia esse objetivo se iria realizar».

A primeira exposição acontece já de regresso a Portugal, em Lisboa, em 1997. Após os seu regresso ao país de origem, Antero Anastácio «frequenta a Sociedade Nacional de Belas Artes, visita regularmente museus e exposições, adquire conhecimentos e com mais experiência, em cada nova obra, dá-se um encontro de um discreto marulhar de técnica e muita luz, universo que nos devolva pormenores de um apurado sentido de humor e explosão cromática».

«As suas recentes obras provocam um diálogo entre o artista e o observador, não só pelo colorido das suas peças como pelo peculiar estilo pessoal, cromatismo de serena modernidade, rico de objetivos e imaginação, um combinar de cores muito atraentes. Expõe com regularidade no país, tendo realizado durante três meses uma exposição no Consulado de Portugal em Toronto», concluiu a EMARP.

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