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Sul InformaçãoO Concurso público Internacional para construção da nova Estação de Tratamento de Águas Residuais Faro-Olhão, que permitirá substituir as ETAR de Olhão Poente e Faro Nascente, foi lançado na passada semana.

O valor base da obra é de 14,5 milhões de euros e estima-se que a contratação da obra, caso tudo decorra dentro da normalidade, possa ocorrer durante o segundo semestre de 2015.

A infraestrutura a construir  irá acolher esgotos provenientes de freguesias de três concelhos, nomeadamente de Faro (União de Freguesias de Faro, União das Freguesias de Conceição e Estoi), de São Brás de Alportel (freguesia de São Brás de Alportel) e de Olhão (freguesias de Olhão, Pechão e Quelfes).

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A futura ETAR de Faro-Olhão irá situar-se no local da atual ETAR de Faro Nascente, no concelho de Faro, «a cerca de 2 quilómetros a Este da cidade de Faro, numa parcela no local do Sítio da Garganta, incluída na zona lagunar da ria Formosa», ilustrou a Águas do Algarve, numa nota de imprensa. A obra deverá ter um prazo de execução de cerca de dois anos, como o Sul Informação já havia avançado.

A empresa acrescentou que o valor base do concurso poderá sofrer alterações, «dado o elevado grau de complexidade desta obra e exigências ambientais refletidas na DIA, este valor».

A sua dimensão, segundo revelou ao nosso jornal a porta-voz da águas do Algarve Teresa Fernades, em dezembro, será semelhante à sua congénere da Companheira, em Portimão, cujo início está para breve e foi pensada para uma população de 140 mil habitantes.

A nova ETAR irá ocupar «o espaço onde se encontra a atual lagoa anaeróbia e parte da lagoa facultativa, e só será necessário «efetuar o esvaziamento e limpeza das referidas lagoas, incluindo a remoção das lamas, como também a deposição em destino final adequado das lamas e das telas existentes no seu interior».

Ou seja, a nova ETAR irá ocupar «uma área substancialmente inferior ao que atualmente está a ser ocupada pela atual ETAR de Faro Nascente».

Sul InformaçãoNuma perspetiva mais técnica, o contrato a celebrar «tem por objeto a elaboração do Projeto de Execução da ETAR de Faro-Olhão, do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE), Plano de Segurança e Saúde, Compilação Técnica, Plano de Gestão Ambiental em Obra e a execução das obras de construção civil (movimentos de terras, órgãos de betão armado, circuitos hidráulicos), de fornecimento e montagem de equipamentos (metalomecânicos, eletromecânicos, elétricos, automação, instrumentação e supervisão) e emissário de descarga do efluente tratado no meio recetor, da ETAR de Faro-Olhão».

Esta é uma obra há muito exigida por autarcas, população, associações ambientalistas e também por mariscadores e viveiristas. As razõespara tal são reveladas pela própria águas do Algarve, que lembra que as duas ETAR a substituir estão «subdimensionadas face às condições de afluência (qualitativa e quantitativa) atuais».

Além disso, estas “velhinhas” estações de tratamento «assentam em sistemas de lagunagem, que se revelam desadequados face aos níveis de qualidade agora exigidos para o efluente tratado a descarregar no meio recetor».

Antes de se avançar para esta solução foi feito um estudo, que determinou «que a solução técnico-economicamente mais vantajosa corresponde à construção de uma única ETAR», em Faro, e uma ligação entre a atual ETAR Poente de Olhão e a nova infraestrutura.

 

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