PJ prende no Algarve 3 mulheres ligadas a rede de prostituição internacional

Três mulheres procuradas pela justiça francesa pela autoria do crime de associação criminosa e pela cumplicidade nos crimes de lenocínio […]

Love for saleTrês mulheres procuradas pela justiça francesa pela autoria do crime de associação criminosa e pela cumplicidade nos crimes de lenocínio e de branqueamento de capitais foram detidas no Algarve, anunciou hoje a Diretoria do Sul da Polícia Judiciária.

As três mulheres, entre os 37 e os 47 anos, marcavam, a partir do Algarve, «encontros sexuais pagos» em várias capitais europeias. Esta prática criminosa acontecia, segundo a PJ, «desde Setembro de 2011, sob a direção dos líderes da organização».

Para isso, as detidas «tinham à sua disposição telemóveis e meios informáticos e recorriam à rede de prostituição controlada pela organização».

O cabecilha desta rede era um holandês de 55 anos, que já tinha sido detido, no último dia de Setembro, em Boliqueime (Loulé), na vivenda onde morava e de onde controlava o negócio internacional de prostituição de luxo, com clientes em França, Inglaterra e Holanda.

Segundo o Correio da Manhã, por cada hora de sexo, eram cobrados 500 euros, sendo os lucros repartidos, de forma igual, entre as mulheres e a rede.

Na altura da detenção do líder da rede, as autoridades apreenderam, na moradia, perto de 8500 euros e 11 mil libras inglesas, em notas, um automóvel de luxo, avaliado em 80 mil euros, três computadores, quatro telemóveis e diversos artigos de ourivesaria. Apreendeu também as contas do homem, onde estavam depositados 200 mil euros.

A PJ deteve o cabecilha no Algarve, depois de as autoridades francesas emitirem um mandado de detenção europeu, após a detenção de outros elementos da rede em França, Inglaterra e Holanda.

As três mulheres serão agora presentes ao Tribunal da Relação de Évora, para aplicação das medidas de coação, até à sua eventual entrega às autoridades judiciais francesas.

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