Expedição científica “Tara Mediterranée” faz escala em Portimão e abre-se ao público

O veleiro de exploração “Tara”, que desde Maio passado está a realizar uma expedição no Mediterrâneo, vai fazer escala em […]

Cartaz expedição Tara MediterranéeO veleiro de exploração “Tara”, que desde Maio passado está a realizar uma expedição no Mediterrâneo, vai fazer escala em Portimão entre 8 e 13 de Novembro, período em que poderá ser visitado pelo público em geral e pelas crianças em particular.

O navio deverá chegar ao porto de Portimão cerca das 12h00 deste sábado, 8 de Novembro, estando previstas visitas para este mesmo dia às 15h00, 16h00 e 17h00, nas quais a tripulação explicará em francês e inglês quais as missões em que está a participar e que contemplam uma vertente científica, relativa à poluição plástica, e uma outra de sensibilização para os vários desafios ambientais ligados ao mar Mediterrâneo.

Estão igualmente previstas para os dias 10, 11 e 12 diversas visitas de estudantes de Portimão, Lagos, Albufeira e Boliqueime.

Na sequência desta escala, Amanda Elineau, engenheira especializada em Biologia Marinha no CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique) – UPMC (Université Pierre et Marie Curie) e Noan Le Bescot (CNRS – UPMC), participarão no dia 10 de novembro na conferência “Microplásticos: o novo impacto do século XXI no meio marinho”, que terá lugar a partir das 17h00 no Museu de Portimão, com entrada livre.

No Mediterrâneo, o impacto das atividades humanas é enorme, em particular devido à pressão demográfica de 450 milhões de habitantes que vivem nas suas costas e à massiva exploração turística, o que torna este mar quase fechado como a quarta zona marinha mais poluída em todo o mundo.

O principal objetivo da expedição “Tara Mediterranée”, que no dia 13 de Novembro iniciará a viagem de regresso a Lorient, é de quantificar e qualificar o impacto da poluição através do plástico nos ecossistemas do Mediterrâneo – do plâncton aos peixes – estando este estudo científico a ser feito a bordo do veleiro com coordenação do Laboratório de Oceanografia de Villefranche-sur-mer, ligado à Universidade Pierre et Marie Curie, e da Universidade norte-americana de Michigan.

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