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Sul InformaçãoA recém-criada empresa algarvia Pinayas vai começar a vender em Portugal e noutros países europeus pinhão vindo da região dos Himalaias, no Tibete (China), a preços «competitivos» e que prometem tornar esta iguaria acessível a muito mais bolsas. A empresa, criada no seio do grupo Searchprof, deverá estar no mercado «até final de 2014» e irá distribuir pinhão que poderá vir a ser vendido a sensivelmente metade do preço a que é comercializado, atualmente, o pinhão ibérico.

O grupo Searchprof já está no mercado há algum tempo e une empresas de diversas áreas, como uma empresa de imobiliária, outra que vende pens para computador personalizadas, e uma plataforma de divulgação de ofertas de emprego. Atividades que levam os seus responsáveis a visitar diversos países, onde têm parceiros.

Foi precisamente uma dessas deslocações que abriu a porta para este novo negócio. «A ideia foi de um dos sócios da empresa. Ele costuma visitar a China muitas vezes, já que é lá que são produzidas as pens que personalizamos. Numa das suas visitas, percebeu que havia uma oportunidade, na importação de pinhões, e estabeleceu os contactos necessários com alguns parceiros que já temos na China», explicou ao Sul Informação Pedro Viegas, da Searchprof.

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Depois de realizar um estudo de mercado em Portugal e Espanha, a empresa algarvia percebeu que o negócio seria compensador, pois conseguiria colocar no mercado ibérico, «a preços muito competitivos», pinhão vindo da região dos Himalaias, «que, pelas caraterísticas climatéricas, é um produto muito diferenciado e de qualidade». Daí até à criação da marca Pinayas foi apenas um passo.

Nesta fase, a empresa está a procurar convencer os revendedores ibéricos da qualidade e validade do seu produto, através de amostras, bem como a tentar entrar nos mercados francês, alemão e belga, onde já estão a ser realizados «contactos e estudos de mercado».

«Com um mercado europeu único, forte e consolidado, a Pinayas pretende estabelecer-se como referência na comercialização de pinhão, distinguindo-se pela autenticidade deste saboroso fruto seco, aliado a preços competitivos que têm por base quebrar a sazonalidade associada à sua compra e consumo», ilustra a Pinayas.

Sul Informação«Esta é uma atividade económica onde não é fácil entrar, pois há uma forte relação entre os distribuidores que já existem e os revendedores», ilustrou Pedro Viegas.

Dificuldades que a Pinayas acredita que vai conseguir ultrapassar, contando estar no mercado «até final deste ano». Até porque a época do ao em que conseguirá vender o seu produto a preços mais competitivos é «outubro e novembro», época alta da produção, na China e de forte procura em Portugal.

«Nessa altura, há pinhão a ser vendido, em Portugal a 35 ou 40 euros o quilo. Nós pensamos conseguir vender a um preço entre os 17 e os 19 euros por quilo, nesses meses», revelou.

Os jovens empreendedores algarvios apresentam este negócio como «uma inovadora tentativa de levar novamente pinhão à mesa das famílias portuguesas».

«No momento atual, apesar de este ser um produto muito apreciado, há uma grande retração no seu consumo, devido ao seu preço elevado. O consumo tem diminuído substancialmente, até porque o preço do pinhão ibérico tem aumentado muito», disse.

Isto tem levado a que entre pinhão de outras regiões do globo, no mercado europeu. A Pinayas propõem-se a introduzir «três novas variedades». «Entre elas, há diferenças no que toca ao tamanho, cor e sabor», disse. É por isso que será feita uma forte aposta, inicialmente, para dar a provar o produto, de modo a que «as pessoas não o rejeitem, por não o conhecer».

 

 

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