Cidadãos de Loulé exigem a demissão dos responsáveis pela Saúde no Algarve

O Movimento de Cidadãos em Defesa dos Serviços Públicos de Saúde de Loulé pediu as demissões dos presidentes da administração […]

Pedro-Nunes2O Movimento de Cidadãos em Defesa dos Serviços Públicos de Saúde de Loulé pediu as demissões dos presidentes da administração do Centro Hospitalar do Algarve Pedro Nunes e da ARS Algarve João Moura Reis, na sequência do fecho temporário do Serviço de Urgências Básicas de Loulé, por falta de médico, em dois dias consecutivos.

O grupo de cidadãos louletano lançou uma petição pública onde pede a saída destes dois responsáveis dos cargos que agora ocupam, por considerarem que «estes gestores não estão a servir os interesses das populações».

As principais críticas vão, ainda assim, para o administrador do CHA, entidade que viu o Governo confirmar, por despacho, que é quem tem a responsabilidade pelas urgências básicas algarvias, conforme o Sul Informação avançou ontem.

«Os Algarvios recusam-se a fazer da “incomodidade” a “normalidade” na saúde do Algarve, Dr. Pedro Nunes. Na saúde e na doença não há espaço para o princípio da incomodidade. O grande incómodo para os serviços públicos de saúde do Algarve é o senhor, Dr. Pedro Nunes, tenha vergonha, demita-se», diz o movimento, num «recado» para o responsável máximo pelo CHA, dado numa nota de imprensa.

«Este movimento considera absolutamente inacreditável que os responsáveis da ARS Algarve e do Centro Hospitalar do Algarve se encontrem em estado de negação face à grave situação que se está a passar no Centro de Saúde e nas Urgências de Loulé», acrescenta o movimento.

Os cidadãos louletanos condenam a solução de recurso encontrada, que levou a que um médico do centro de saúde tenha «abandonado o seu posto de trabalho para tapar o buraco destapado nas urgências», o que levou ao adiamento de consultas.

«Este Movimento de Cidadãos solidariza-se ainda com o senhor Presidente da Câmara Municipal de Loulé que muito dignamente e em protesto, hoje, dia 2 de Julho de 2014, face a esta inaceitável situação foi despachar serviço camarário à porta do Centro de Saúde em defesa do interesse das populações que o elegeram», acrescenta.

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