Um pescador que foi arrastado pela arte de pesca de uma embarcação, que pescava 12 quilómetros a sul da península do Ancão, entre Faro e Loulé, continuava a ser procurado pelas autoridades marítimas ao início da tarde.
Segundo testemunhas, o homem terá sido arrastado para o fundo e não voltou a ser visto, já que não voltou logo à superfície e não continuava preso quando a rede foi recolhida pelos restantes membros da tripulação.
As buscas estão a decorrer desde as 7h39 de hoje e já envolveram diversos meios. «Neste momento, continuamos as buscas com uma lancha da Polícia Marítima e com uma lancha salva-vidas do ISN. Até ao final da manhã, estiveram no local os NRP Viana do Castelo e Pégasus, duas unidades navais da Marinha. Inicialmente, foi acionado um helicóptero da Proteção Civil e, mais tarde, um outro da Força Aérea. Também temos equipas em terra, ao longo da costa», revelou ao Sul Informação o Capitão do Porto de Faro Malaquias Domingues.
«Existem testemunhos, por parte dos colegas, que o viram a ficar preso num cabo, pela perna, e a ser arrastado para o fundo, mas não voltou à superfície», revelou o Capitão-de-Fragata. Isto apesar de a tripulação se ter apressado a recolher a rede. As buscas vão prosseguir ao longo do dia, mas as hipóteses de encontrar o homem com vida «são muito reduzidas», admitiu.
O homem não estaria a usar o colete de salvação e, embora saliente que não se pode apontar uma relação causal entre o desaparecimento do pescador e este facto, dada as circunstâncias do acidente, Malaquias Domingues deixou o apelo para que «quer os profissionais, quer os que se dedicam à náutica de recreio» usem o material de segurança, que aumenta as hipóteses de sobrevivência caso algo corra mal.
(Atualizado às 14h20 com declarações do Capitão do Porto de Faro Malaquias Domingues)
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