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Sul InformaçãoOs astrónomos não conseguem ver como é a aparência da nossa galáxia (que se chama Via Láctea) porque a veem a partir do seu interior para fora.

Mas podem projetar a sua forma estudando cuidadosamente as suas estrelas e a distância entre elas.

Ao fazê-lo, os astrónomos concluíram que a Via Láctea tem uma forma em espiral com muitos braços retorcidos.

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No entanto, o número exato de braços em espiral tem sido matéria de debate ao longo de muitos anos.

Nos anos 50 do século passado, os astrónomos mapearam a nossa galáxia usando telescópios. Concentraram as suas observações nas nuvens de gás da Via Láctea onde estavam a nascer novas estrelas.

Os seus estudos revelaram quatro principais braços em espiral. Por outro lado, o telescópio espacial Spitzer da NASA procurou na nossa galáxia estrelas que emitissem luz infravermelha. Os nossos olhos não conseguem ver luz infravermelha, mas estrelas como o nosso Sol brilham neste tipo de luz.

Em 2008 foi anunciado que o Spitzer identificou cerca de 110 milhões de estrelas mas apenas encontrou dois braços em espiral.

Agora, um estudo de 12 anos de estrelas massivas confirmou que a nossa galáxia tem de facto quatro braços em espiral como acreditámos durante 60 anos. Isto coloca um ponto final em anos de debates desencadeados por imagens obtidas pelo telescópio espacial Spitzer da NASA que mostrava apenas dois braços.

A “Via Láctea é a nossa casa galáctica. Estudando a sua forma podemos compreender como funcionam as outras galáxias em espiral. Segundo o professor Melvin Hoare da Universidade de Leeds, Inglaterra, podemos por exemplo descobrir onde nascem as estrelas nestas galáxias. Melvin Hoare foi um dos astrónomos que redescobriu os terceiro e quarto braços da Via Láctea.

Facto curioso
O nosso sistema solar não se encontra no centro da Via Láctea nem na sua orla. Encontramo-nos na parte exterior de um braço em espiral chamado Braço de Orion. O sistema solar demora cerca de 200 milhões de anos a dar uma volta completa em torno do centro da nossa galáxia.

 

Créditos:
EU Universe Awareness. Versão Portuguesa: Paula Furtado (Nuclio/UNAWE Portugal)
Este artigo é baseado no Comunicado de Imprensa da Royal Astronomical Society.

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