Deputados do PS Algarve preocupados com o ensino na região

Os deputados do PS, eleitos pelo círculo de Faro, através de uma pergunta feita no Parlamento ao Ministro da Educação, […]

Os deputados do PS, eleitos pelo círculo de Faro, através de uma pergunta feita no Parlamento ao Ministro da Educação, manifestaram a sua preocupação com o início do ano escolar e com o sucesso de todos os alunos algarvios.

Os parlamentares denunciaram ainda um caso «absolutamente anómalo» em Silves e questionaram sobre o número de turmas que ainda estão sem professor e quantas turmas têm mais de 30 alunos no Algarve.

Para o deputado socialista Miguel Freitas, a coligação de Governo PSD/CDS-PP tem vindo a seguir «uma política de desvalorização da escola pública e de degradação do ensino, que vai ter efeitos altamente nefastos para o desenvolvimento do país e do Algarve, pois está a hipotecar o futuro das próximas gerações».

O caso mais recente, que lhe foi apresentado pelos representantes dos pais, após terem feito o alerta à Delegação Regional do Ministério da Educação, tem a ver com a situação de uma turma em São Bartolomeu de Messines.

«O que se passa com a turma do 10º PM 13/16 do curso profissional de multimédia, da Escola Secundária de Silves parece ser o que o Governo pretende para o ensino em Portugal. O desinvestimento na educação, aumentando o número de alunos por turma a níveis que constituem um retrocesso nas condições de ensino e penalizam jovens que querem uma oportunidade de seguir a sua vocação através de um curso profissional», refere Miguel Freitas.

Segundo os encarregados de educação dos alunos da turma 10º PM 13/16 do curso profissional de multimédia, a referida turma passou a ter 36 alunos, com implicações óbvias nas condições de aprendizagem, uma vez que «existem alunos que têm aulas no chão, por inexistência de cadeira e mesas suficientes, exigindo, também, por isso mesmo que a turma seja dividida em duas».

O deputado Socialista critica ainda o facto da delegação regional de Educação ser agora «uma caixa-de-ressonância das diretrizes nacionais, sem margem de manobra para atuar e alheia aos legítimos interesses dos agentes educativos, sendo consequência da centralização absurda a que chegou o Ministério de Educação».

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