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Sul InformaçãoO Algarve tem «dificuldades de ordem operacional e financeira» que condicionam os trabalhos de prevenção florestal contra incêndios por parte dos municípios, considerou o PS Algarve, que aponta a situação dos sapadores florestais que dependem dos municípios a «mais preocupante no momento».

«O Governo suspendeu o processo de contratação, não dá resposta sobre quando resolve o problema e há mesmo o risco de extinção destas equipas pela obrigação que as autarquias têm de redução de metade dos contratos a termo durante este ano», acusaram os socialistas algarvios numa nota de imprensa.

«No Algarve, das nove Equipas de Sapadores Florestais seis são municipais, o que significa uma parte importante do dispositivo de combate aos fogos florestais, já que estes homens foram incorporados, a partir de 15 de Maio, no Plano de Operações Distrital sem se saber o que vai acontecer concretamente relativamente à sua continuidade, o que para o PS Algarve é de enorme gravidade», acrescentaram.

são brás de alportel

Além da falta de meios, os socialistas, alertaram para «atrasos na concretização dos projetos de mitigação ambiental nas zonas ardidas de São Brás de Alportel e Tavira e limitação da ação nas Zonas de Intervenção Florestal (ZIF)».

Sul InformaçãoA jornada de trabalho decorreu esta segunda-feira e contou com a presença do presidente do PS/Algarve e da Câmara de São Brás de Alportel António Eusébio e do deputado Miguel Freitas.

Os socialistas encontraram-se com «entidades gestores das ZIF de Loulé, São Brás e Tavira, com os Gabinetes Técnicos Florestais, com Associações de Caçadores, com o SEPNA da GNR e os Bombeiros Municipais de São Brás de Alportel e, finalmente, com o Comando Distrital Operações e Socorros».

«Não há nada de novo em matéria de prevenção florestal e, portanto, mantemos condições para um elevado risco de haver um grande incêndio na região, já que o combate é remedeio e nunca a solução para os fogos florestais», referiu Miguel Freitas.

Por outro lado, também ainda não estão no terreno os projetos para recuperação das áreas ardidas na Serra de São Brás e Tavira, que são financiados pelo PRODER, o que obrigará a reformular «as candidaturas para se adaptarem às necessidades».

Sul Informação«Não foram ultrapassadas questões burocráticas, pois continua a ser necessário o recurso a concurso público e, ao contrário do que nos foi prometido, não há nenhum contributo para compensar os municípios em termos do que têm de pagar de IVA, que não é elegível aos fundos comunitários», disse António Eusébio.

Os socialistas consideram que continua a não haver uma coordenação política regional ao nível dos fogos florestais, já que a recente criação de uma entidade de coordenação regional «não acrescenta nada de novo ao dispositivo de combate aos fogos florestais, traduzindo-se esta, apenas a aspetos de coordenação técnica».

O PS irá levar as conclusões que retirou desta jornada de trabalho à Assembleia da República, estando a preparar «um Projeto de Resolução sobre prevenção florestal e uma pergunta ao Governo sobre a situação concreta no Algarve».

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