Cristóvão Norte defende menos burocracia para conseguir tirar proveito do Mar

O deputado do PSD eleito pelo Algarve Cristóvão Norte defendeu na Assembleia da República que seja criado «um quadro estável» […]

O deputado do PSD eleito pelo Algarve Cristóvão Norte defendeu na Assembleia da República que seja criado «um quadro estável» no que à estratégia para o aproveitamento do Mar diz respeito, defendendo que terá de haver menos burocracia para se conseguir aproveitar o seu potencial, bem como uma aposta no conhecimento.

«Não se consegue aproveitar bem o que não está ordenado nem é gerido», considerou, na Assembleia da República.

Na intervenção do seu Grupo Parlamentar na discussão da Proposta de Lei de Bases do Ordenamento e Gestão do Espaço Marítimo, que decorreu ontem, o deputado algarvio considerou ainda que «não se consegue aproveitar bem o que não é conhecido nem se consegue criar um clima favorável para o investimento em atividades que ainda que tenham um largo potencial se perdem em teias burocráticos muito complexas, que demoram anos a solucionar e que  afastam investidores».

Para o parlamentar, Portugal tem potencial «na pesca, no turismo náutico, na aquicultura, nas energias renováveis ou na biotecnologia, no reforço dos transportes marítimos e dos nossos portos, num conjunto de usos e atividades que podem trazer inovação, acrescentar valor e fortalecer a economia».

«O diagnóstico está feito, é conhecido de todos e agora só falta andar mais depressa para o concretizar. Por isso, esta lei é boa e Portugal tem muito a ganhar com isso, em especial as zonas costeiras», concluiu, referindo-se à proposta de lei que foi discutida em plenário e seguirá agora para a discussão na especialidade.

«Hoje estamos a dar um passo sólido e decisivo  no sentido de  transformar o potencial que todos reconhecemos no mar em realidade, uma realidade que promova emprego, crie riqueza, que crie um quadro seguro e fiável para mobilizar a iniciativa privada  e que abra uma nova página no modelo de desenvolvimento económico do país, assente também numa economia azul, com o aproveitamento de recursos marítimos que ao longo de décadas têm sido negligenciados e se encontram subaproveitados», considerou Cristovão Norte.

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