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Sul InformaçãoMiguel Santos, de 18 anos, aluno do 12º ano da Escola Secundária de Alcanena, conquistou uma medalha de ouro (na categoria B, que corresponde ao ensino secundário) nas Olimpíadas Portuguesas de Matemática pelo quinto ano consecutivo, depois de em 2011 se ter tornado no primeiro português a alcançar uma medalha de ouro nas Olimpíadas Internacionais.

As finais das 31ª Olimpíadas portuguesas decorreram este domingo, na Escola E.B. 2,3 Dr. Francisco Cabrita, do Agrupamento de Escolas de Albufeira, contando com 90 finalistas, alunos de escolas de todo o país.

A cerimónia de entrega de prémios aos vencedores contou com a participação do secretário de Estado do Ensino Superior João Filipe Queiró, que considerou que estes jovens “fazem parte da esperança do país”.

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Aos jornalistas, o jovem Miguel Santos, que é agora recordista de medalhas de ouro nas Olimpíadas da Matemática em Portugal, disse querer seguir uma carreira relacionada com a matemática “pura”, área daquela ciência “que não se aplica à vida real”, e salientou que, apesar de o treino ser essencial, é preciso que as pessoas se divirtam a resolver problemas.

“Se uma pessoa se divertir a resolver problemas, treinar bastante e aprender com os seus erros, consegue ter sucesso”, resumiu, frisando que existem alguns problemas das Olimpíadas que são bastante difíceis e que mesmo ele não consegue resolver à primeira.

Questionado sobre o facto de Portugal ser um país em que os alunos têm, em geral, resultados fracos naquela disciplina,  Miguel referiu que isso pode dever-se à abordagem dos programas, dos professores, mas também à atitude dos próprios alunos.

“Aquela ideia de que a matemática é um bicho papão leva automaticamente a que as pessoas tenham mais medo e não se sintam tão à vontade, mesmo que não tenham motivos para tal”, afirmou.

Miguel lembrou ainda que, à parte das aplicações na economia e em outras ciências, a matemática também ajuda a desenvolver as estruturas mentais, o raciocínio e o espírito crítico, o que é importante para a formação das pessoas em geral, mesmo que o seu trabalho não esteja relacionado com a matemática.

Também Nuno Santos, aluno do 10.º ano do Colégio Nossa Senhora do Rosário, no Porto, e que conquistou igualmente uma medalha de ouro na categoria B, quer seguir a área da matemática pura, porque se diverte com a matemática.

O vencedor disse ser essencial levar os alunos a descobrir que a matemática não se resume a “decorar fórmulas”, como às vezes são levados a acreditar na escola, e que aquela ciência “é muito mais do que isso”.

Esta é a 31.ª edição das Olimpíadas Portuguesas de Matemática, cujos vencedores vão agora participar nas olimpíadas internacionais.

A prova distingue alunos em três categorias: júnior (6.º e 7.º anos), categoria A (8.º e 9.º anos) e categoria B (10.º, 11.º e 12.º anos).

Em cada categoria são selecionados três vencedores de medalhas de ouro, três de prata e seis de bronze.

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