O Grupo Hospitais Privados de Portugal (HPP) abriu no passado dia 2 de agosto uma nova unidade hospitalar em Albufeira.
O Hospital de Albufeira vai ser oficialmente inaugurado no próximo dia 20, mas já está a funcionar a 100 por cento, com valências que ainda não existiam naquela que é considerada a capital o turismo do Algarve, como bloco operatório, internamento e atendimento médico permanente 24 horas, além das consultas das várias especialidades.
Departamentos que foram testados desde cedo, nomeadamente o Bloco Operatório, que acolheu, logo nas primeiras horas de funcionamento do hospital, uma cirurgia. O administrador do Grupo HPP no Algarve Paulo Neves foi «o primeiro cliente do Bloco Operatório», após se ter ressentido de uma hérnia de esforço no dia em que a unidade foi aberta e quando se preparava para a inaugurar.
«Devo ter feito algum esforço e uma hérnia inguinal acabou por sair cá para fora. Como já estava no hospital, fui lá operado. No fundo, o que eu inaugurei mesmo foi o Bloco Operatório», disse Paulo Neves, ao Sul Informação.
Uma situação que serviu para provar que o Hospital arrancou a 100 por cento, «embora não fosse essa a intenção». Neste momento, o Hospital de Albufeira está a trabalhar em pleno e já atendeu mais de 500 pessoas, em apenas 11 dias. «E a campanha de comunicação só se iniciará depois da inauguração oficial», que foi guardada para o dia de Albufeira, 20 de agosto, frisou o administrador da HPP Algarve.
A nova unidade hospitalar já criou 70 postos de trabalho e poderá vir a criar mais, ultrapassando os cem funcionários, no futuro. «Ainda podemos, daqui por uns meses, crescer em mais um piso, que já está construído, mas terá ainda de ser equipado. Mas serão dadas informações mais detalhadas mais à frente», prometeu Paulo Neves. Aliás, só no dia 20 serão divulgadas em pormenor as particularidades que diferenciam este novo Hospital, assim como o investimento nele feito.
Mas é já público que o Hospital de Albufeira dispõe de 27 camas médico-cirúrgicas, 12 gabinetes de consultas, três salas de bloco operatório e uma unidade de cirurgia de ambulatório. Também terá atendimento de medicina geral e de diversas especialidades, entre as quais se destacam a Oftalmologia, a Ortopedia, a Cardiologia, a Pediatria, a Reumatologia e o Atendimento Permanente 24 horas.
«Estamos convictos que a capital do turismo do Algarve merece ter uma unidade hospitalar e a imagem da região também precisa desta oferta tão importante para a sua qualificação e segurança das famílias que nos visitam, além da população residente, dado que não existe outra oferta hospitalar na mesma área de influência», considerou Paulo Neves.
Uma necessidade que os números parecem atestar, já que, apesar de ter sido operado no dia em que o Hospital abriu, Paulo Neves já não foi a tempo de ser o primeiro cliente, uma vez que já haviam entrado «duas pessoas para o internamento de madrugada».
A forte procura logo desde a primeira hora parece confirmar as razões que levaram o HPP a fazer este investimento em Albufeira. «A área de influência é óbvia por falta de alternativa de oferta entre Lagoa e Vilamoura até ao Baixo Alentejo, tanto dos que vivem nesta sub-área e como dos que nos visitam, sejam portugueses ou estrangeiros», considerou.
«É difícil sempre fazer este tipo de opções e investimentos em momentos de crise mas tendo isto em conta pensamos que a necessidade é evidente e a dimensão é a adequada considerando os planos de evolução que a infraestrutura também permite», justificou. «Essencialmente, quisemos dar sinal que, num momento de crise, estamos disponíveis para fomentar o emprego, a economia e a oferta de cuidados de saúde de qualidade», resumiu.
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