Os responsáveis políticos e os parlamentares eleitos pelo Algarve devem ser obrigados «a indemnizações perante os prejuízos causados», por não defenderem o final das portagens na Via do Infante, defendeu no final da passada semana o movimento autárquico farense «Com Faro no Coração» (CFC).
O movimento liderado pelo antigo presidente da Câmara de Faro e candidato ao cargo José Vitorino veio a público pedir a responsabilização e julgamento de todos aqueles que, na sua visão, «prestam vassalagem aos poderes de Lisboa, como nos tempos de Salazar». Ou seja, os que vieram a público defender o prolongamento das isenções em vez da suspensão do pagamento desta taxa.
Apesar de as maiores críticas serem dirigidas ao presidente da Câmara, O CFC não esquece outros elementos, nomeadamente «os deputados do PSD, PS e CDS, a AMAL, Câmaras PSD e PS, a comissão distrital do PSD e o PS/Algarve».
«No Algarve está criado um campo de batalha com duas barricadas: de um lado, obediente e satisfeita, a classe politico-partidária dominante; do outro, o Algarve e os algarvios agonizantes», alegou o movimento.