
A iniciativa pertence ao recém criado núcleo algarvio da Cultra – Cooperativa Culturas do Trabalho e Socialismo, que pretende «desmontar a ideia feita e enraizada de que as medidas tomadas pelo Governo são inevitáveis e de que andámos e andamos a viver acima das nossas possibilidades mostrando, ao mesmo tempo, as alternativas possíveis a tomar».
A Cultra, com núcleos em Lisboa, no Porto, em Beja e em Coimbra e que a partir de hoje se instala no Algarve, é uma cooperativa que visa, «no campo da cultura, combater a ideologia de direita, hoje pensamento hegemónico, onde um dos pilares fundamentais é o apagamento da memória para que no vazio daí resultante se possa inscrever uma ideologia do “presente contínuo”, aquela que que leva a um encolher de ombros sobre o que verdadeiramente conta, e onde cada ataque à vida de cada é visto como uma inevitabilidade».