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Sul Informação«Môce dum Cabréste» é o título do espetáculo que abre, no dia 3, a programação de fevereiro do Teatro Municipal de Portimão (Tempo).

«Môce dum Cabréste» é uma personagem inventada por Dário Guerreiro, um jovem de Portimão que, desde 2010, tem publicado no Youtube e Facebook os seus vídeos de entretenimento, humor e critica social. A sua página do Facebook conta já com cerca de doze mil seguidores.

O Tempo lançou a Dário o desafio de trazer o Môce para o palco do Café Concerto. A performance será uma mescla de stand-up comedy com números musicais, onde a interacção com o público é uma constante e promete brindar o público com uma boa dose de humor.

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No mesmo dia, abre a exposição «Velho Croché Novo», da autoria da jovem artista plástica e designer Inês Barracha, e que pode ser vista até 30 de março, na Sala de Exposições do Tempo.

Partindo das habilidades manuais traduzidas em croché, praticadas por muitas senhoras pelo país fora, Inês Barracha produz «gigantes e coloridos naperons de croché».

Mas a ideia é até ir mais longe do que “apenas” a exposição. E assim, o Tempo convida as associações locais e todos os que quiserem participar na recuperação da arte do croché, a juntar-se a este projeto que visa a transformação da Sala de Exposições num espaço de convivialidade, onde será concebido um naperon gigante que estará em construção e exposição até ao final de março.

Sul InformaçãoHá já cinco sessões de trabalho com a presença de Inês Barracha: no dia 3 de fevereiro (inauguração), das 16h00 às 18h00, e ainda a 16 de fevereiro, 1 de março, 15 de março e 29 de março,  das 15h30 às 18h00.

No dia 4, às 21h30, será a vez do teatro. O Grande Auditório do Tempo recebe a comédia «Fuga», que conta com um elenco de peso: José Pedro Gomes, Maria Rueff, Jorge Mourato, João Maria Pinto e Sónia Aragão. Os bilhetes custam 15 euros.

O Ciclo de Solistas da Orquestra do Algarve  continua no dia 11, às 21h30,  com a AO a interpretar a Sinfonia Nº 104 em Ré Maior Londres, de Haydn, e a Sinfonia Concertante para Violino e Viola em Mi bemol Maior, de Mozart, sob a direção do maestro John Avery , com a participação dos solistas Emil Chitakov, no violino, e Nguyen Nguyet Thu, na viola.

Os bilhetes custam 10 euros, com desconto de 50% para portadores de Passaporte Sénior, Cartão Jovem Municipal, Cartão Municipal de Pessoa Portadora de Deficiência. Os jovens até 30 anos pagam apenas 5 euros.

E pelo palco do Grande Auditório vão passar, a 14 de fevereiro, Dia dos Namorados, «As mil e uma noites – Jantar do dia de namorados». O palco do Grande Auditório transforma-se num espaço romântico, onde será servido um jantar com as cores e sabores do Médio Oriente.

O jantar, uma vez mais servido pela Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão, será acompanhado pelo som da música de Eduardo Ramos e do Ensemble Moçárabe, que tocarão peças de origem árabe e sefardita, e pelos passos de dança de uma bailarina de Dança do Ventre. A magia das Mil e Uma Noites como proposta para tornar inesquecível a noite de São Valentim.

O jantar será confecionado e servido pela Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão, sob a orientação de Walter Castanheira e Roberto Jorge. O jantar das mil e uma noites custa 50 euros por casal, estando limitado a um máximo de 44 pessoas. As inscrições devem ser feitas na bilheteira do Tempo até ao dia 11 de fevereiro.

Três dias depois, a 17 de fevereiro, às 10h00 e às 14h00 (Escolas), e ainda a 18  de fevereiro, 16h00 (Famílias), a Black Box do Tempo recebe o espectáculo «Amarelo», de Catarina Requeijo.

Neste espetáculo, destinado a crianças dos 3 aos 6 anos, o Amarelo acabou por se impor como um universo clownesco, próximo da visão descomprometida com que as crianças olham para o mundo. O resultado é um retrato de uma pequena ilha, em que os habitantes só gostam desta cor.

Sem juízos de valor, Catarina Requeijo apresenta uma imagem do que acontece quando as pessoas só apreciam aquilo que conhecem. O que não é necessariamente mau. Num registo cómico, a encenadora explora a criatividade, inteligência e raciocínio absurdo dos mais jovens.

Sul InformaçãoA música volta ao Teatro Municipal de Portimão no dia 18, às 21h30, com um concerto dos «Tiguana Bibles» no Pequeno Auditório.

«In loving memory of…» é o nome do álbum de estreia dos Tiguana Bibles, formação oriunda de Coimbra que reúne elementos com percurso musical reconhecido nacional e internacionalmente, como Victor Torpedo e Carlos “Kalo” Mendes dos Tédio Boys, ou Augusto Cardoso dos Bunnyranch.

É também o título que homenageia um dos guitarristas originais do grupo, Paul Hofner, que morreu prematuramente em 2010.
Mestres inspirados do Rock’n’Roll, os Tiguana Bibles deram-se a conhecer ao país, pela primeira vez, através da compilação «Novos Talentos Fnac 2008».

Em 2009 lançaram o EP «Child of the Moon», que teve uma excelente aceitação por parte do público e da imprensa, seguindo-se uma tour pelas principais salas do país, sempre com casa cheia.

Pela voz de Tracy Vandall, escocesa de voz aveludada, os Tiguana transportam-nos para os cenários misteriosos de David Lynch, ou para uma espécie de versão musicada de um film noir, evidenciando também que conhecem profundamente a história e energia das cinco décadas de Rock’n’Roll, pela forma como essa energia é transportada para os imaginários que criam.

Sul InformaçãoA música será outra no dia 24 de fevereiro, às 22h00, no Café Concerto do Tempo. Trata-se da Homenagem aos fadistas e ao fado, que contará com as vozes de Pedro Viola e Teresa Viola, a guitarra portuguesa de Vítor do Carmo, a viola de fado de José Santana e o contrabaixo de António Correia.

Trata-se de um espetáculo de homenagem aos poetas, fadistas e músicos que entregam e entregaram ao fado tudo o que faz desta canção a fonte de riqueza da cultura portuguesa.

Num mundo cheio de emoções fortes, o sofrimento, a saudade de tempos passados, a saudade de um amor perdido, a tragédia, o destino, a dor, o amor e o ciúme, a noite, as sombras, a cidade, as misérias da vida e a alegria fazem parte deste concerto único, onde o nosso país é percorrido mediante temas escolhidos com requinte que, numa envolvência entre vozes, música, movimento e imagens, vão descrevendo os quadros das regiões ou terras onde os homenageados fazem ou fizeram história.

É no silêncio da noite, com o mistério que a envolve, que se deve ouvir, com uma ‘alma que sabe escutar’ esta canção que nos fala de sentimentos profundos da alma portuguesa.

E a programação do Teatro Municipal de Portimão fecha, no dia 25 de fevereiro, às 21h30, com a original peça «Quase Nada», um projeto da PELE – Espaço de Contacto Social e Cultural para o Grupo de Teatro de Surdos do Porto.

E de facto esta não será uma peça de teatro qualquer. «Quase Nada» é uma peça que promove a pesquisa da Língua Gestual Portuguesa e o seu potencial teatral, que tem vindo que tem vindo a ser desenvolvida, desde 2008, entre a PELE e a Associação de Surdos do Porto.

Sul Informação«Quase Nada» é um espetáculo bilingue (língua gestual portuguesa e língua portuguesa) que surge de um processo de criação que privilegiou a experimentação e fusão de linguagens artísticas como o teatro, a dança, e a poesia na construção de novos discursos, partindo das palavras de Eugénio de Andrade.

«Quase Nada» é um ciclo de vida íntima e emocional daqueles que vivem o ritmo do tempo, sem medo das curvas. E atravessam o calor do Verão e o frio do Inverno com a mesma paixão. É um lugar pequenino e nada pretensioso onde os desejos e as frustrações, os encontros e os desencontros acontecem sempre com o sabor da fruta da época na boca como forma de suportar as palavras.

Será uma forma diferente e solidária de terminar o mês de fevereiro.

 

 

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