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O rastreio do cancro do cólon e reto, que começou em Setembro de 2017, foi alargado pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve aos concelhos de Faro e Olhão. 

Este programa, que começou como projeto-piloto, abrangeu, no início, utentes da Unidade de Saúde Familiar (USF) Ria Formosa, em Faro, e da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) em São Brás de Alportel, unidades integrantes do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Central.

Até ao final de 2018, está previsto alargar este rastreio aos concelhos de Loulé e Albufeira, abrangendo desta forma todo o ACeS Central. Os utentes dos restantes concelhos do ACeS Sotavento e do ACeS Barlavento serão, de forma progressiva, incluídos no rastreio no início de 2019.

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Este rastreio, de base populacional, tem como público-alvo homens e mulheres dos 50 aos 75 anos e tem como objetivo diminuir a «morbilidade e mortalidade por cancro do cólon e reto, através da deteção e tratamento precoce das lesões encontradas, com melhoria da eficácia, eficiência da intervenção e da taxa de sobrevivência», explica a ARS.

A convocatória, referenciação, gestão e monitorização do programa são efetuadas pelo Núcleo de Rastreios da ARS Algarve e a leitura dos testes pelo Laboratório Regional de Saúde Publica do Algarve, Dra. Laura Ayres.

Todos os utentes com teste de Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes (PSOF) positiva são encaminhados para realizar uma colonoscopia no Centro Hospitalar Universitário do Algarve até 30 dias após a emissão do resultado, «contribuindo para aumentar a taxa de sobrevivência, reduzir a proporção de cancros diagnosticados em fase clínica em relação ao total de cancros diagnosticados, diminuir as abordagens terapêuticas mais agressivas e melhorar a efetividade terapêutica».

Entre Setembro de 2017 e a primeira quinzena de Julho foram realizados cerca de 3 mil testes de PSOF no âmbito deste programa de rastreio. Destes, 95 (3,2%) foram positivos e encaminhados para o Centro Hospitalar Universitário do Algarve para a realização de colonoscopia, «cumprindo os prazos clínicos estipulados pelo programa», garante a ARS.

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