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Sul InformaçãoEdifícios públicos e lojas da cidade de Olhão foram vandalizados, durante a noite, por, tudo indica, vários desconhecidos.

O rasto de destruição, com vidros partidos ou rachados, vai desde os Paços do Concelho até à repartição da Segurança Social de Olhão.

Nem a imagem de Nossa Senhora da Graça, na frontaria do edifício do Compromisso Marítimo (Museu de Olhão), escapou.

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Segundo revelou ao Sul Informação António Vargues, morador na Rua do Comércio, por cima da loja Alfar, um dos estabelecimentos atingidos, tudo aconteceu «passaria pouco das 3h00 da manhã».

«Eu e a minha esposa ouvimos um estrondo, assomámos à varanda, mas já não vimos nada. Enquanto ela telefonava para a polícia, eu vim cá abaixo, mas não vi nada, nem ouvi mais barulho. Devem ter fugido quando a minha mulher gritou», descreveu.

Passado «5 ou 10 minutos, no máximo», já havia polícia a circular, de carro, na rua. Mas, pela informação que foi transmitida ao presidente da Câmara de Olhão, os suspeitos não terão sido encontrados.

Veja as fotos:

A Câmara Municipal foi o principal alvo dos atos de vandalismo. «Partiram vidros de um carro e de cinco ou seis janelas do rés-do-chão [na Travessa do Município]. Entraram num gabinete e vandalizaram um monitor, que atiraram para a rua. Que tenhamos dado conta, até agora, não levaram nada, foi só mesmo para partir», disse o presidente António Pina.

Sul InformaçãoA primeira força policial a acorrer ao local foi a PSP, que terá sido «alertada por moradores que ouviram o barulho» e foi «rápida» a responder. Hoje, ao final da manhã, já estiveram elementos da Polícia Judiciária na Câmara e noutros locais atingidos, a recolher indícios.

Segundo lojistas da Rua do Comércio, atos de vandalismo não são inéditos, mas não costumam ter esta dimensão. A loja Alfar tem, de resto, a marca de uma pedrada, desferida há pouco tempo por um homem, «cerca da meia-noite e com pessoas na rua», que se pôs, logo depois, em fuga.

Os atos de vandalismo espalham-se por uma extensão de cerca de um quilómetro, desde a Câmara, bem perto da zona ribeirinha de Olhão, até à Segurança Social, que se situa na Avenida Bernardino da Silva, a Norte da linha férrea.

Também foram vandalizados o Museu de Olhão (Praça da Restauração), a loja da ERA Olhão (Avenida da República) e a Repartição das Finanças (Avenida Bernardino da Silva).

 

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