A partir da consulta dos jornais de âmbito nacional, o investigador Aurélio Nuno Cabrita conta como foi vivida a revolução, pelos algarvios
Não creio que a arrogância, egoísmo e prepotência com que a maioria exige a água, que não cai do céu, sejam agricultores, empresários e cidadãos, sensibilize São Pedro a abrir as torneiras
Sem poluição luminosa, o céu tinha uma outra visibilidade, contribuindo ainda mais para o assombro das populações
Tratava-se então de uma tecnologia recente, que remontava às décadas de 1830/40, com a instalação das primeiras linhas no Reino Unido e nos Estados Unidos da América
A festa foi grande, mas o comboio não chegava mesmo a Portimão, ficava na margem lagoense do rio Arade, na estação que hoje se chama Ferragudo-Parchal
Houve ainda uma outra calamidade, um fenómeno também ele raro, tal como o sismo, com consequências igualmente dramáticas
Ainda a epidemia de cólera estava a afetar a região, quando um sismo de grande intensidade atingiu o Algarve
O Relatório é um documento precioso, pese embora o contexto horrível em que foi redigido, e a tendenciosidade que apresenta, sempre elogiando as medidas tomadas e os poderes instituídos
Continuamos a recordar a evolução da pandemia da cólera, através de um Relatório elaborado na época, pelas autoridades administrativas e de saúde
O ano de 1855, ou melhor, entre Agosto daquele ano e Maio do seguinte, foi catastrófico para os algarvios, prolongando-se as terríveis sequelas pelos anos seguintes
Os jornais da época, regionais e nacionais, deram conta dos festejos efusivos no Algarve
Dados fornecidos pela estação meteorológica do Agrupamento de Escolas Manuel Teixeira Gomes.
