A eleição das CCDR, cultura política e administração pública
A política já não tem o poder de obrigar, ela envelheceu, perdeu autoridade. Está sobrecarregada, é cada vez mais superficial, muitas vezes à beira da trivialidade e da ligeireza
A política já não tem o poder de obrigar, ela envelheceu, perdeu autoridade. Está sobrecarregada, é cada vez mais superficial, muitas vezes à beira da trivialidade e da ligeireza
A fronteira ibérica é uma das mais antigas, estáveis e, também, menos desenvolvidas da União Europeia
Só uma administração dedicada e dotada de autonomia e racionalidade sistémica territorial pode assegurar que as agendas transversais e instrumentais da transição ecológica e digital convergem positivamente
A digitalização dos territórios torna-os mais apetecíveis para os nómadas digitais
No preciso momento em que a alta velocidade da rede 5G está para chegar, é real o risco de uma “grande colisão por excesso de velocidade”
O eixo ecológico-digital será a coluna vertebral de uma nova economia e da futura especialização inteligente do Alentejo no horizonte temporal da década 2030
A sofisticação tecnológica do 5G compara com a simplicidade do nosso interior quase abandonado
A eleição indireta do presidente da CCDR e, simultaneamente, a sua estreita dependência do governo central (que o pode demitir) aumentam ainda mais a ambiguidade política que paira sobre a missão e a autonomia das CIM
O realismo pragmático diz-nos que “sem permanência não há competência”
Esta dupla face da justiça – cuidar do ambiente e cuidar das pessoas – tem de estar obrigatoriamente presente no conceito e nas boas práticas de Smart City, sob pena de ser entendida como uma cidade estúpida
Alimento a esperança de que os mais jovens, mais do que turistas ocasionais, sejam também viajantes, mas, sobretudo, agentes inovadores em projetos de interesse comunitário