Empowered Startups trouxe 30 empreendedores para o interior de Portugal com o HQA Visa

Programa de vistos de Atividade Altamente Qualificada da multinacional canadiana também já injetou 750 mil euros em unidades de investigação

Mais de 30 projetos de empreendedorismo atraídos para zonas do interior de Portugal e 750 mil euros injetados em projetos de investigação de universidades e institutos politécnicos portugueses. Estes foram os principais resultados do programa Highly Qualified Activity (HQA) Visa, da multinacional Empowered Startups, que foram apresentados esta quarta-feira, dia 8, no Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia, em Évora, numa sessão que contou com Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial.

Na sessão de ontem, a empresa canadiana, cuja sede nacional é em Évora, «entregou ao Governo uma Carta de Compromisso com o plano de recrutar, nos próximos 12 meses, 50 novos empreendedores, executivos e peritos para investirem em novos projetos, e de fazer com que o programa continue a crescer na cada ano», segundo a Empowered Startups.

«A estimativa é que esta ação resulte em mais de 10 milhões de euros de investimento direto em investigação de universidades e politécnicos ao longo dos próximos 3 anos. Para atingir este objetivo, a Empowered Startups já estabeleceu parcerias com as universidades do Algarve, Aveiro e Évora e com os institutos politécnicos de Bragança, Guarda e Leiria, e tem outras em vista, com instituições da Beira Interior, Beja, Santarém e Setúbal», acrescenta.

 

 

O programa HQA Visa – que, numa tradução aproximada, significa Vistos de Atividade Altamente Qualificada – visa «recrutar profissionais estrangeiros altamente qualificados, peritos nas suas áreas, com experiência no empreendedorismo e com capacidade para liderar negócios, para iniciarem e financiarem projetos de investigação em universidades e politécnicos e, a partir desses projetos, criarem novas startups para comercializar a inovação portuguesa».

«Com este programa, trazemos investimento direto estrangeiro para universidades e politécnicos portugueses, sob as formas de financiamento à investigação científica e de experiência de comercialização. O nosso programa também traz amplos impulsos económicos, em particular para as regiões do interior, com a criação e estabelecimento de novas empresas, comercialização de nova tecnologia e atração de talento internacional para as economias locais», diz Chris Lennon, presidente da Empowered Startups.

«Trabalhamos fora dos grandes centros urbanos porque, fortalecendo a ligação entre a investigação de qualidade que ali se faz e os tecidos empresariais locais, conseguimos criar um impacto significativo e gerar novas oportunidades nestes territórios. Acreditamos que isto é fundamental para o futuro sustentável do país», acrescenta o mesmo responsável.

Fundada em 2009 em Vancouver, no Canadá, a Empowered Startups «tem como missão ligar o trabalho feito em universidades com o mundo empresarial, ajudando investigadores e empreendedores a comercializar a inovação. Tem focado o seu trabalho em regiões mais remotas e territórios rurais para atrair talento e novas oportunidades de trabalho e de negócio para estes locais. Desde o ano de fundação, já apoiou mais de 450 startups em vários continentes», segundo a empresa.

 

 

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