O Imortal parte este domingo para a sua terceira época na Liga feminina de basquetebol com o objetivo de melhorar a prestação da época passada. Adriano Cerdeira, na sua segunda temporada no banco dos algarvios, garante uma equipa forte e capaz de competir com todas as outras.
Em 2022/23, na estreia no principal escalão, a equipa de Albufeira foi 8ª classificada na fase regular e na época passada 6ª, tendo em ambas sido eliminada nos quartos de final do “playoff”.
«Antecipamos, ou desejamos ser, pelo menos, ser 5º classificado. Penso que seria um bom lugar para nós e se pudermos fazer melhor, vamos tentar fazê-lo. Mas o nosso objetivo será fazer melhor do que na época anterior, em que fomos 6ºs classificados», disse o treinador ao Sul Informação.
Nas outras competições, o objetivo passa por «estar o mais próximo de vencer», o que esteve perto de acontecer na primeira prova da época, a Taça Vítor Hugo, em que o Imortal foi derrotado na final pelo Benfica.
Adriano Cerdeira contou que o início de época «está a ser um pouco complexo», em virtude da entrada em vigor da nova Lei da Imigração, que tem dificultado a inscrição de reforços e levou até ao adiamento do arranque da Liga masculina.
«Tem sido um início atribulado, não só para nós como para as restantes equipas da Liga feminina. Apesar de tudo, o grupo tem trabalhado bem, as jogadoras estão a trabalhar a bom nível e estou certo de que vamos dar uma boa resposta, apesar de todos estes entraves», garantiu o treinador.
Com a nova legislação em vigor, há uma jogadora ugandesa, Melissa Ukullu, que ainda não conseguiu viajar para Portugal, porque o visto de trabalho não foi aprovado, e outra atleta estrangeira, Megan Callahan, só conseguiu ser inscrita após a Taça Vítor Hugo.
«Se tudo se normalizar e as coisas andarem, temos uma equipa muito forte e capaz de competir com todas as outras», frisou.
Em relação à temporada transata, o Imortal perdeu a melhor marcadora, a brasileira Bárbara Souza, mas o técnico garante que as mudanças no plantel, com a chegada de jogadoras estrangeiras «de muito bom nível», permitirão ter «uma equipa mais jovem, a defender com mais intensidade e a jogar de forma diferente do ano anterior».
Além de Ukullu e Callahan, são reforços a norte-americana Sydney Mech e a checa Michaela Gaislerová, além das portuguesas Liliane Semedo, Catarina Freitas, Catarina Mateus e Bianca Oliveira.
Na sua segunda época como treinador principal – iniciou a ligação aos algarvios como adjunto em 2022 –, Adriano Cerdeira, oriundo do norte do País, destacou ao Sul Informação a ligação de Albufeira ao basquetebol e ao seu principal clube.
«Acho que Albufeira é uma cidade de basquetebol e em Portugal, infelizmente, não há muitas cidades assim. Aqui respira-se basquetebol, há uma ligação enorme ao clube, as condições são fantásticas e as pessoas ajudam muito o clube. Há um amor da cidade ao clube é bonito e trabalhar assim é sempre agradável», concluiu.
A estreia do Imortal na Liga feminina está marcada para domingo, às 11h30, com a receção à União Sportiva, finalista vencida da última edição, com transmissão na DAZN.
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